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Supercopa da Itália: fãs vão ganhar bolas usadas na final junto com NFTs

Tokens permitirão que donos revejam os gols realizados na partida entre Milan e Inter de Milão usando a bola que receberão

Iniciativa busca unir NFTs com colecionáveis físicos no futebol (ismagilov/Getty Images)
JP

João Pedro Malar

Publicado em 19 de janeiro de 2023 às 17h49.

Última atualização em 19 de janeiro de 2023 às 17h56.

A união entre os criptoativos e o futebol não é uma novidade, mas a Supercopa da Itália anunciou nesta semana uma nova forma de usar os tokens não fungíveis ( NFTs, na sigla em inglês) para oferecer aos amantes do esporte novas formas de colecionar momentos e partes importantes de partidas.

O projeto foi desenvolvido em uma parceria com o blockchain Chiliz, focado no desenvolvimento dos chamados fan tokens, e o aplicativo Socios.com junto com a Lega Serie A. Já a Supercopa da Itália ocorre anualmente com os campeões dos dois principais campeonatos do país.

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A iniciativa envolve a emissão de NFTs que foram integrados por meio de chips nas bolas que foram usadas durante a partida da Supercopa de 2023, entre o Inter de Milão e o Milan, que perdeu por 3 a 0 para o rival na quarta-feira, 18.

As bolas usadas para fazer os gols da partida foram coletadas, tiveram sua autenticidade verificada e então receberam os tokens não fungíveis, que permitem ao dono assistir ao gol em qualquer momento usando o seu smartphone.

Elas fazem parte da Socios Collectibles, uma iniciativa que mistura objetos reais usados por astros do futebol e NFTs para criar novos tipos de colecionáveis. Para forçar o caráter colecionável, as bolsas foram colocadas em caixas especiais para exibição.

Entretanto, não é qualquer um que terá direito ao objeto. Apenas os detentores dos fan tokens do Inter de Milão e do Milan poderão resgatar o item. "Esta nova iniciativa aprimora o produto Lega Serie A e nos permite compartilhar um pedaço de nossa história com os torcedores de maneira tangível", destaca o CEO da Lega Serie A, Luigi Di Siervo.

Já Alexandre Dreufys, CEO da Chiliz, avalia que a Supercopa foi "a oportunidade perfeita para mostrar as várias maneiras pelas quais a tecnologia blockchain da Chiliz está trazendo mais valor para fãs e times" de futebol.

Ele classifica o projeto como o primeiro do tipo, e uma forma de trazer mais "autenticidade, emoção e conteúdo para o mercado global de colecionáveis esportivos. Esperamos realizar muito mais ativações com nossos parceiros no futuro, agregando mais valor à nossa coleção de mercadorias esportivas da vida real".

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