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Startup lança plataforma para tokenizar imóveis em 100 cidades do Brasil

Projeto de tokenização imobiliária pretende expandir segmento até o final de 2024, antevendo explosão do setor com Drex

Tokenização tem ganhado espaço no mercado (Reprodução/Reprodução)

Tokenização tem ganhado espaço no mercado (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 12 de abril de 2024 às 14h00.

Última atualização em 15 de abril de 2024 às 11h42.

A startup Netspaces, anunciou nesta quinta-feira, 11, o lançamento de seu modelo de tokenização imobiliária por meio de um programa de licenciamento. A ideia é que, por meio de uma plataforma,, incorporadoras, empresários e demais agentes do setor possam acessar a tecnologia para ingressar no universo das transações imobiliárias digitais.

A expectativa é comercializar até 100 licenças de imóveis tokenizados em 2024, chegando a 100 municípios brasileiros diferentes. As licenças darão origem a tokens atrelados aos imóveis, buscando expandir essa opção de investimento antes do lançamento do Drex, a moeda digital brasileira que será uma plataforma de contratos inteligentes.

Até o momento, segundo a empresa, já foram adquiridas licenças para tokenizar imóveis em 50 cidades ao redor do país, sendo que trinta foram adquiridas nas últimas semanas. Dentre elas estão Barueri (SP), São José dos Campos (SP), Florianópolis (SC), Balneário Camboriú (SC), Itapema (SC), Gramado (RS), Londrina (PR), Cascavel (PR), Maringá (PR), Santarém (PA) e Lauro de Freitas (BA).

Segundo a startup, a iniciativa surgiu de uma demanda do próprio setor para que a propriedade imobiliária digital não ficasse concentrada em apenas uma incorporadora por município, como vinha sendo feito até o ano passado.

A decisão de abrir o sistema da empresa acontece após três anos da criação e pedido de patente do conceito de Propriedade Digital. A startup afirma que isso permite que negócios regionais possam criar aplicativos de tokenização de imóveis seguindo um mesmo padrão.

Para Vinícius Dambros, diretor de crescimento da Netspaces e executivo à frente do projeto, a tecnologia desperta um interesse genuíno do setor para a inovação: “Em nosso primeiro lote de licenciamento, lançado com número reduzido em janeiro, tínhamos como meta atingir vinte municípios em três meses, algo que alcançamos já nos primeiros trinta dias do lançamento".

"Devido à alta procura, já estamos avaliando mais participações. Sabemos o quanto é importante compartilhar nossa tecnologia e arranjo jurídico envolvendo a tokenização imobiliária para democratizar o acesso à propriedade privada de imóveis digitais no país”, destaca Dambros.

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Segundo o CEO e fundador da Netspaces, Andreas Blazoudakis, ao abrir o padrão de tokenização do setor imobiliário para empresários de uma centena de localidades, a empresa contribui com a popularização do recurso em todo Brasil. Para ele, isso será fundamental a partir do momento em que o Drex estiver disponível aos consumidores.

“Estamos viabilizando um cenário propício para essa tecnologia, pois o Drex se apoia na funcionalidade ‘entrega versus pagamento’ (delivery versus payment - DVP). Isso significa que muito em breve vai ocorrer simultaneamente a entrega de um bem digital, como um imóvel com propriedade digital, em contrapartida à entrega de um pagamento digital”, explica Blazoudakis.

As licenças para transacionar imóveis serão digitalmente disponibilizadas em forma de token na carteira digital de cada comprador. Assim, as incorporadoras ou empresários licenciados receberão automaticamente uma divisão de receitas por qualquer transação de imóveis que ocorra eletronicamente na região.

Também serão entregues mais de mil NFTs gratuitos de imóveis reais para consumidores de cada município licenciado no programa de Propriedade Digital. Com essa ação, a Netspaces espera elevar o número de consumidores com carteira digital de imóveis em seu ecossistema de 30 mil, registrados em 2023, para 100 mil ainda este ano.

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