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Startup brasileira vai compensar pegada de carbono com criptomoeda 'verde'

A AMARO anunciou que irá compensar cerca de 30 mil toneladas de emissão de carbono por meio de ações que envolvem a compra da criptomoeda MCO2, da brasileira MOSS

(Amaro/Divulgação)

Cointelegraph Brasil

Publicado em 9 de agosto de 2021 às 14h50.

Última atualização em 9 de agosto de 2021 às 18h48.

A AMARO, RetailTech brasileira, anunciou que irá compensar cerca de 30 mil toneladas de emissão de carbono por meio de ações que envolvem a compra da criptomoeda MCO2, da brasileira MOSS.

Com a ação a empresa passa a ser a primeira companhia de consumo do Brasil a ter 100% de suas emissões de carbono compensadas com créditos de carbono.

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De acordo com o que foi revelado pela empresa, a ação começou em janeiro deste ano quando a companhia iniciou o processo para neutralizar, em dobro, toda a emissão de carbono (CO2) oriunda de seus produtos, considerando matéria-prima, manufatura, armazenamento, transporte e entrega; e de suas atividades corporativas, como viagens, servidores, e Guide Shops (lojas físicas).

A companhia ainda anuncia que seguirá essa prática ano após ano, em uma ação concreta contra as mudanças climáticas de acordo com a publicação da primeira edição de seu relatório de sustentabilidade, que traz informações referentes ao primeiro semestre deste ano.

"A AMARO nasceu inovando e desafiando o status quo, e isso também vale para questões sustentáveis. Nos questionamos o tempo todo se estamos fazendo a coisa certa. Por isso, desde 2018 reduzimos nosso impacto no meio ambiente. Agora em 2021, fomos além da neutralização e compensamos o dobro da nossa pegada de carbono com o objetivo de, proativamente, reverter as mudanças climáticas", explica Dominique Oliver, CEO da AMARO.

Compensando carbono com uma criptomoeda

A emissão de carbono no ano de 2021 tem volume estimado de 15 mil toneladas. A AMARO compra o dobro disso em créditos de carbono certificados (30 mil toneladas).

O total compensado tem volume equivalente a mais de 3,6 bilhões de smartphones com a bateria completamente carregada, ao uso de mais de 6.500 veículos comuns durante um ano, ou a energia elétrica consumida por 3.700 mil casas durante um ano.

"Como uma marca de lifestyle, criamos e vendemos produtos que combinam com a vida das pessoas. Não apenas com seus corpos e casas, mas com seus valores e sonhos. Nossa consumidora e o time AMARO se preocupam genuinamente com o futuro do planeta e isso nos motiva e aumenta nosso senso de responsabilidade", completa Oliver.

A neutralização de carbono promovida pela AMARO financia dois importantes projetos, por meio da compra de créditos de carbono: à Moss, para apoiar o Projeto Fortaleza Ituxi (AM), e à Biofílica, em apoio ao projeto de coleta de biogás em aterros sanitários.

Ambas as empresas são especializadas na compra e venda de créditos de carbono para conservação de florestas e iniciativas socioambientais. Os projetos de compensação são verificados pela Verra, a mais renomada certificadora mundial de créditos de carbono, utilizando a tecnologia blockchain.

O projeto Fazenda Fortaleza Ituxi visa proteger a floresta localizada em uma das regiões de maior taxa de desmatamento da Amazônia: o município de Lábrea.

A iniciativa consiste na implementação de atividades para apoiar e garantir o manejo florestal sustentável, beneficiando a comunidade local. Em relação ao aterro sanitário, o apoio da AMARO contribui com a otimização e expansão de uma operação mais sustentável, que promova benefícios sociais e econômicos com geração de empregos locais.

Outras empresas como Gol, Ifood, SkyBridge Capital e Hering também estão usando a criptomoeda da Moss para compensar emissão de carbono.

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