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Serviço permite comprar e vender bitcoin sem uso da internet na África

Desenvolvedor africano criou serviço que permite o acesso às criptomoedas mesmo em celulares antigos e sem internet

Web3 - Web3.0 - Semantic Web - New Iteration of the World Wide Web Through Decentralization Based on Blockchains - Innovative Solutions in Computer Science and Information Technology - Digital Globe Surrounded by Blockchains (Getty Images/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 23 de maio de 2023 às 15h52.

Atualmente, cerca de 2,9 bilhões de pessoas ainda não possuem acesso à internet, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Pensando nisso, um desenvolvedor africano criou uma ferramenta para que mesmo sem internet, seja possível comprar e vender bitcoin.

Chamada de Machankura, a ferramenta criada por Kgothatso Ngako faz com que seja possível acessar o blockchain do bitcoin e fazer transações mesmo a partir de um celular básico, sem precisar de internet ou equipamentos mais avançados, como smartphones.

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Utilizada principalmente na África, a Machankura já foi adotada por quase 3 mil pessoas. Segundo o desenvolvedor, são 2,9 mil pessoas utilizando em oito países: Gana, Quênia, Malawi, Nigéria, África do Sul, Uganda e Zâmbia.

“Eu acredito que a ferramenta poderia ajudar a “fornecer bitcoins aos ‘desBitcoinizados'. A tecnologia de pagamento depende muito dos efeitos da rede. Tanto o destinatário como o remetente precisam da capacidade de enviar e receber para que a tecnologia de pagamento seja adotada”, disse Ngako ao Decrypt.

Como comprar bitcoin sem internet

Para usar a Machankura, basta discar um código específico, que vai depender da sua localização e do serviço que deseja utilizar, como por exemplo, enviar ou receber bitcoin, verificar o saldo ou trocar bitcoin por bens e serviços.

A ferramenta também interage com a Lightning Network, rede de segunda camada focada em possibilitar micropagamentos mais rápidos e baratos em bitcoin. A interação ocorre a partir da solução The Lightning Address, que permite que os usuários identifiquem facilmente os endereços para envio e recebimento de bitcoin.

“Eu tinha configurado um raspberry pi executando um Nó Bitcoin e Lightning e estava tentando descobrir o que eu poderia construir em cima dele”, disse Ngako ao Decrypt.

“Um projeto USSD foi intrigante porque muitos bitcoiners africanos já estavam falando sobre a construção de uma carteira para usuários de celulares básicos”, acrescentou.

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