PicPay vai permitir investimento em bitcoin e ether e terá stablecoin própria lastreada em reais
Fintech revela planos para lançar corretora de criptomoedas com mais de 100 ativos digitais para negociação, além de uma stablecoin própria lastreada em reais e NFTs
Cointelegraph Brasil
Publicado em 11 de julho de 2022 às 15h34.
Última atualização em 11 de julho de 2022 às 16h20.
A fintech PicPay anunciou que irá seguir os passos de empresas como BTG Pactual, Mercado Livre e Nubank, entre outras, e passará a oferecer a seus clientes a opção de investir em bitcoin e outras criptomoedas.
Segundo informações do NeoFeed, a intenção da fintech é criar uma corretora de criptomoedas, na qual será possível comprar, vender e negociar inicialmente bitcoin, ether e a stablecoin USDP, com planos de aumentar a oferta para 100 criptomoedas suportadas pela plataforma.
Para isso, a empresa criou, há cerca de cinco meses, uma unidade de negócios chamada de "Cripto e Web3", que será responsável pelos produtos da empresa vinculados a criptoativos.
Entre os planos da empresa, segundo a publicação, além do lançamento da corretora cripto, estão ações no universo dos tokens não fungíveis (NFTs) e a criação de uma stablecoin própria, lastreada em reais.
“O Picpay vai entrar muito forte nesse mundo. Não será um produto acessório, será uma linha de negócios muito importante", revelou Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente de produtos e tecnologia do PicPay.
No caso da stablecoin, segundo revelou Chamon, ela será chamada de BRC e integrará diversos produtos oferecidos atualmente pelo PicPay. Além disso, segundo revelou o executivo, até o final do ano as criptomoedas estarão integradas em todas as jornadas de pagamento do PicPay, para que os usuários possam pagar desde contas, até produtos utilizando cripto.
De acordo com o executivo, o PicPay entrou no setor de criptomoedas pois acredita que elas serão fundamentais para os próximos dez anos e que a intenção da empresa é focar neste setor agora para liderar o segmento em breve.
"Começou a sair da fase de especulação para a fase de uso real e foi aí que decidimos dar um passo para entrar nisso. Enxergamos muito valor na tecnologia", finalizou.
Antes do anúncio da entrada massiva do PicPay no setor de criptoativos a empresa iniciou pequenas incursões no mercado de criptomoedas, sendo que uma das primeiras foi oferecer suporte ao esquema de gorjetas no Twitter, que utiliza o bitcoin para remunerar criadores de conteúdo da rede social.
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