Otimista com bitcoin, cofundador da Apple destaca riscos de outras criptos
Em entrevista, Steve Wozniak afirmou que a maior parte das novas criptomoedas são "intangíveis", e que a maior parte de seus compradores só pensa em ganhar dinheiro rápido
Gabriel Marques
Publicado em 7 de março de 2022 às 15h53.
Última atualização em 7 de março de 2022 às 15h54.
O cofundador da Apple, Steve Wozniak, já é conhecido por seu otimismo com o metaverso e o bitcoin, que inclusive, foi chamado por ela de um ativo “matematicamente puro”. Agora, Woz alertou usuários para os riscos de outros criptoativos, citando que são “muito intangíveis”.
Em entrevista à Insider, Woz afirmou: “existem tantas criptomoedas sendo lançadas; todo mundo tem um meio de criar uma, e ter uma celebridade junto. Me parece que estão somente coletando dinheiro de pessoas que querem investir em estágios iniciais, quando vale somente centavos”, adicionando que a maioria das pessoas compra essas moedas pensando em uma possível valorização expressiva.
Falando sobre a Unicoin, moeda do programa de televisão Unicorn Hunters, que investe em startups, ele disse: “estão abrindo o investimento em startups para as massas, e eu espero que seja um sucesso, mas pelo menos não é baseada em zero, em palavras e papo. Ela é realmente baseada no resultado de investimentos”. Os detentores da moeda detém participação nas empresas investidas no programa e recebem dividendos.
O empresário e filantropo concluiu afirmando que, apesar de algumas moedas maiores "serem possivelmente aceitais em uma estratégia conservadora econômica", o bitcoin é “a única com matemática de ouro”.
Além de cofundador da Apple, Wozniak também é um dos fundadores da Efforce, que atua com serviços de blockchain com foco em levar mais sustentabilidade para o ambiente corporativo. A Efforce vai atuar no mercado com uma criptomoeda própria, denominada WOZX, que funciona de forma muito parecida a outros criptoativos que já são negociados no mercado.