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Os 10 nomes mais influentes do universo cripto e blockchain em 2021

Eleitos pela Coindesk, descubra quais são as dez pessoas que influenciaram positivamente (ou negativamente) o universo cripto em 2021

Dentre os 10 mais influentes do ano, estão empresários, programadores, investidores e muito mais (Harvepino/Getty Images)

Coindesk

Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 13h30.

Foi um grande ano para os criptoativos: 12 meses em que teses de longa data foram validadas e muitos conceitos de ficção científica tornaram-se relativamente populares.

As celebridades adotaram os NFTs e as DAOs ganharam relevância. O congresso norte-americano taxou as criptomoedas (mas as aceitou cada vez mais). E os mercados... bem, eles enlouqueceram.

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A palavra “cripto” tem mais significado hoje em dia do que há um ano, e muito mais do que há 10 anos. É parte do futuro do dinheiro, do futuro da cultura, talvez até do futuro no geral.

A lista das pessoas mais influentes de 2021 é uma forma de reconhecer esse novo campo de inovação. Os nomes a seguir foram selecionados pelos leitores e funcionários da Coindesk nos Estados Unidos.

Essas pessoas são reconhecidas por suas contribuições impressionantes nas áreas de desenvolvimento, construção de negócio, regulação, jogos, arte e investimentos. 10 artistas criaram retratos desses influenciadores, e os NFTs das obras estão disponíveis em plataformas como SuperRare e Foundation.

Sam Bankman-fried

Motivo: por ter comprado os direitos de nome de um estádio e ter se tornado o mais rico e esperto dentre as personalidades em seus “vinte e poucos” do mundo cripto.

Artista: Pindar Van Arman (Coindesk/Reprodução)

Ele pode ser um bilionário agora, mas Samuel Bankman-Fried, ou “SBF”, ainda tem aquele cabelo rebelde. É o cabelo que grita “recém-rolado para fora da cama”. Ou um sofá. “Estou com algo em torno de 50%, em termos de dormir na cama,” contou SBF.

Os 50% são muito importantes. E as camas já foram um luxo que a SBF não podia pagar. Há apenas um ano, o ex-trader passava a maior parte das noites dormindo embaixo de sua mesa, em Hong Kong, enquanto fundava uma empresa então obscura. A maioria das pessoas nunca tinha ouvido falar da FTX. Mesmo a maioria dos entusiastas do bitcoin nunca tinha ouvido falar da FTX, uma corretora que - na época - se concentrava em ferramentas de negociação profissionais, como derivativos.

Avance um ano.

O Miami Heat agora joga na FTX Arena. Tom Brady e Gisele Bündchen estrelam os comerciais da FTX. Durante a Fórmula 1, você não consegue deixar de ver os logotipos da FTX nos carros de Lewis Hamilton, os inúmeros comerciais ou os patches da FTX nos uniformes dos árbitros de beisebol nos EUA. A FTX se tornou “a corretora de criptomoedas oficial da MLB”, a liga de beisebol norte-americana.

Roham Gharegozlou, CEO da Dapper Labs

Motivo: por ter liderado o sucesso em vendas NBA Top Shot e trazer os tokens para o mundo dos esportes (incluindo a NFL).

Artista: Panter Xhita (Coindesk/Reprodução)

Em fevereiro de 2020, em um jogo entre o Los Angeles Lakers e o Houston Rockets, LeBron James correu pela quadra para uma enterrada. Esta não era apenas uma enterrada qualquer. Ele fez um “moinho de vento reverso” que era assustadoramente semelhante a uma enterrada de Kobe Bryant - quase 20 anos antes - que usava a mesma camisa dourada. Isso foi apenas um mês depois da morte de Kobe. A jogada ficou conhecido como "enterrada de tributo" à Kobe Bryant.

Esse momento tornou-se um ativo valioso. Eternizadoado no NBA Top Shot em abril de 2021, o "momento" foi vendido por um recorde de 387 mil dólares. A imprensa focou no que parecia um preço altíssimo para algo que apenas meio que existia.

Mas os insiders notaram outra coisa. “A imprensa manteve o foco nas grandes vendas de seis dígitos, mas não é assim que ganhamos”, diz Dieter Shirley, diretor de tecnologia da Dapper Labs, a empresa que criou o Top Shot. “O número do qual mais me orgulho é que tínhamos 400 mil pessoas em nosso site ao mesmo tempo.”

Shirley e Roham Gharegozlou, a cofundadora e o CEO da Dapper Labs, não se importaram com as vendas borbulhentas - eles se preocuparam com a adoção convencional. E o número de usuários cresceu. Ele cresceu e cresceu e cresceu. Fãs da NBA, jogadores e até GMs ficaram obcecados com o Top Shot. Basta perguntar ao Josh Hart do Pelicans, que se conecta várias vezes ao dia para verificar os preços (“Meu tempo de tela aumentou por causa do Top Shot”, disse ele ao The Verge); ou Tyrese Haliburton do Kings, que adora publicar no Twitter sobre seus momentos (“Minha bandeja no Top Shot acima de 1000 dólares 😭😭 Eu estava prestes a comprá-lo outro dia por cerca de 400. Que decepção”); ou Rudy Gobert, que uma vez fez uma enterrada em Hart e disse, "isso daria um bom momento de Top Shot".

E conforme o número de usuários crescia, o número que mais importava não era 100 ou 387 mil dólares, mas algo na casa dos milhões ou mesmo bilhões. Mais de 1,2 milhão de pessoas já usaram o Top Shot, tornando-o um dos aplicativos mais amplamente usados ​​na história dos criptoativos.

Isso pode ser apenas o começo. “Transformar a experiência do torcedor de esportes é uma oportunidade de 100 bilhões de dólares”, disse Gharegozlou, já que “a experiência de ser um torcedor de esportes ainda não foi digitalizada”.

A Dapper Labs iniciou essa digitalização para esportes. E uma vez que seus parceiros agora variam entre Warner Music Group ao Dr. Seuss, o mundo inteiro poderia ser o próximo.

Desenvolvedores da atualização Taproot na rede Bitcoin

Motivo: suas contribuições para a maior atualização da rede em anos.

Artista: Stellabelle (Coindesk/Reprodução)

Jonas Nick, junto com A.J. Towns, Tim Ruffing e Pieter Wuille são os autores reconhecidos por escrever as três Propostas de Melhoria do Bitcoin (BIPs) que constituíram a Taproot, a atualização da rede Bitcoin mais significativa em quatro anos.

Proposta em 2017 pelo desenvolvedor seminal Greg Maxwell, foi feita a fusão da Taproot no Bitcoin Core, a implementação mais amplamente usada do software da rede, em outubro de 2020, bloqueado em 12 de junho de 2021 e finalmente ativado em 14 de novembro do mesmo ano. Com a Taproot, o blockchain do Bitcoin ganhou um valioso conjunto de ferramentas para os desenvolvedores integrarem novos recursos que irão melhorar a privacidade, escalabilidade e segurança da primeira e mais valiosa rede de criptomoedas.

É verdade que as mudanças no Bitcoin caem diretamente nas categorias “tecnológico” e “potencial futuro”, ao invés de algo imediato e tangível. Mas quando se trata de avaliar alguns dos desenvolvimentos mais importantes da rede neste ano, o trabalho de Wuille, Towns, Ruffing e Jonas para fazer a Taproot acontecer não pode ser esquecido.

Trung Nguyen, CEO do Axie Infinity

Motivo: por fazer com que o mundo cripto se tornasse divertido e catalisar o boom dos jogos “play-to-earn”, ou “jogue-para-lucrar”.

Artista: Matias Romano Aleman (Coindesk/Reprodução)

Jack Mallers, fundador e CEO da Strike

Motivo: por seu trabalho em El Salvador com o presidente Nayib Bukele e o desenvolvimento da rede Lightning do Bitcoin

Artista: Norman Harman (Coindesk/Reprodução)

Elon Musk

Motivo: por defender a dogecoin e demonstrar na prática os perigos dos influencers nos mercados cripto.

Artista: Federico Solmi (Coindesk/Reprodução)

Cynthia Lummis, Senadora norte-americana

Motivo: por liderar o discurso pró-bitcoin no Senado norte-americano.

Artista: Gisel X Florez (Coindesk/Reprodução)

Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC)

Motivo: por ser corajoso ao lidar com o problema da regulação dos criptoativos

Artista: Skygolpe (Coindesk/Reprodução)

Do Kwon, CEO da Terraform Labs

Motivo: por suas contribuições à Cosmos e o futuro das multi-chains.

Artista: Jake the Degen (Coindesk/Reprodução)

Katie Haun, sócia da Andreessen Horowitz

Motivo: por liderar discussões sobre políticas envolvendo o mundo cripto e investimentos notáveis.

Artista: Sasha Katz (Coindesk/Reprodução)

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização daCoindesk

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