Banco alemão divulgou um novo relatório sobre NFTs (Kai Pfaffenbach/Reuters)
Grandes empresas em todo o mundo tiveram que pensar em maneiras de integrar os NFTs em seus negócios, depois que o setor conquistou o público e foi responsável por movimentar bilhões de dólares no último ano. Uma delas foi a Meta, antigo Facebook, que mudou de nome e colocou todas as atenções no metaverso.
Apesar de centralizado, ao contrário de outras plataformas de metaverso que utilizam a tecnologia blockchain como Decentraland e The Sandbox, o metaverso de Mark Zuckerberg vai incluir os tokens não-fungíveis. Além disso, o CEO anunciou no início do mês a integração dos NFTs no Instagram, uma das redes sociais pertencentes à Meta.
Segundo um novo relatório do Deutsche Bank, as medidas do império de Mark Zuckerberg poderiam atuar de forma positiva para impulsionar ainda mais a adoção dos NFTs, fazendo com que a tecnologia chegue ao público de massas.
“Eu gostaria que a roupa do seu avatar pudesse ser basicamente emitida como um NFT, assim você pode levá-la para os seus diferentes universos”, disse o CEO da Meta na SXSW, em março. Zuckerberg afirmou que ainda “não está pronto” para anunciar planos concretos, mas que ao longo dos próximos meses, traria novidadades para a plataforma.
O Deutsche Bank acredita que a presença de NFTs no Instagram pode reduzir algumas barreiras de adoção no setor, simplificando o processo de compra e venda dos tokens que podem representar arte digital, colecionáveis, personagens e até mesmo roupas virtuais.
Além disso, o reconhecimento por um nome mundial forte como o Instagram “daria legimitidade aos NFTs, o que pode servir para diminuir a hesitação de compra do público mais amplo”, afirmou o relatório.
É inegável a rápida expansão que o mercado de NFTs sofreu nos últimos anos. A identificação com marcas e celebridades, e a possibilidade de experiências imersivas com as mesmas com a facilidade da internet, fez com que os NFTs tenham, atualmente, um mercado endereçável total estimado (TAM) de mais de US$ 1 trilhão, segundo o Deutsche Bank.
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