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Neymar ganha mais de R$1,4 milhão com distribuição de tokens da Bored Ape

Jogador recebeu milhares de unidades da criptomoeda oficial da Bored Ape Yacht Club por ter investido em dois NFTs da coleção

Recentemente, Neymar investiu milhões nos NFTs da coleção (Twitter/@neymarjr/Reprodução)

Recentemente, Neymar investiu milhões nos NFTs da coleção (Twitter/@neymarjr/Reprodução)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 24 de março de 2022 às 09h30.

Última atualização em 25 de março de 2022 às 11h38.

O craque brasileiro Neymar aumentou seu patrimônio em mais de R$ 1,4 milhão por conta da distribuição da ApeCoin, o novo token do ecossistema da coleção de NFTs Bored Ape Yacht Club (BAYC).

O jogador do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira inicialmente recebeu 1.428 unidades do token na sexta-feira, 18, e no domingo, 20, Neymar solicitou os 20.188 tokens a que tinha direito por possuir os Apes #6633 e #5269 da mais popular coleção de NFTs do planeta, de acordo com dados da carteira do jogador na rede Ethereum disponíveis no Etherscan. O montante inicial recebido pelo brasileiro faz parte dos tokens destinados pela Yuga Labs aos colaboradores do projeto.

Pela cotação atual, as 21.616 unidades da APE equivalem a R$ 1.404.782,77, considerando-se a cotação de US$ 13,32 do token no início da tarde desta quarta-feira, de acordo com dados do CoinGecko.

(Mynt/Divulgação)

A meteórica ascensão da APE

A ApeCoin foi distribuído na última quinta-feira, 17, causando sensação no espaço cripto. As expectativas e a ansiedade da comunidade chegaram a níveis nunca antes visto, a ponto das duas plataformas de monitoramento de dados mais populares do mercado apresentaram versões conflitantes sobre a ação de preço inicial do token.

De acordo com dados do CoinGecko, a APE atingiu a máxima histórica de US$ 17,17 nas primeiras horas da sexta-feira, 18, e depois foi submetido a uma correção severa. No momento, a ApeCoin registra uma alta intradiária de 22,6%.

O recente rali de alta foi impulsionado pelo anúncio de que a Yuga Labs levantou US$ 450 milhões em uma nova rodada de financiamento comandada pela a16z que elevou o valor de mercado da companhia a US$ 4 bilhões. Trata-se de mais uma marca histórica para os criadores do BAYC - o montante captado é um dos mais altos jamais levantado por uma empresa do segmento de tokens não fungíveis.

O estúdio de criação de jogos Animoca Brands e a exchange FTX estão entre os investidores da Yuga Labs. Segundo comunicado de anúncio do financiamento, a empresa planeja usar os recursos captados para ampliar sua equipe, atrair mais talentos para as áreas de produção de conteúdo, engenharia e operações, bem como para promover futuras joint ventures e novas parcerias.

A ApeCoin é um token ERC-20 lançado pela ApeCoin DAO, um novo órgão de governança do qual todos os detentores de APE são membros - inclusive Neymar. Afora as decisões acerca do futuro do novo token, por enquanto a APE tem um caráter majoritariamente especulativo. Tanto é que já caiu no gosto de algumas das principais baleias da rede Ethereum, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

No entanto, a Yuga Labs tem planos maiores e mais nobres para a ApeCoin e planeja adotá-lo para "todos os novos produtos e serviços" criados em torno do ecossistema BAYC. No longo prazo, essa vinculação direta às populares coleções de NFTs da Yuga Labs, CryptoPunks agora incluídos no portfólio da empresa, pode surtir efeitos positivos para valorização da APE.

Por enquanto, além dos planos de lançamento de um metaverso próprio, há um jogo para celular que está sendo desenvolvido pela Animoca Brands, chamado Benji Bananas, que utilizará a ApeCoin como moeda.

Apesar do hype, o lançamento da ApeCoin foi alvo de críticas de nomes importantes da indústria de criptomoedas, como o criador do Ethereum, Vitalik Buterin. Em uma reportagem da revista Time, ele teria se referido à coleção dizendo que "o perigo desses macacos de US$ 3 milhões é que isso se torna um tipo diferente de jogo de azar". Depois, em resposta no Twitter a uma menção ao seu suposto "ódio" aos NFTs de macacos, Buterin esclareceu que particularmente não os odeia. Apenas "deseja que eles financiem o bem público". Antes dele, o cofundador do dogecoin, Billy Markus, havia dito que empreendimentos como a ApeCoin criam comunidades "tóxicas" e "desesperadas".

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