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Não é Pix nem Drex: fintech oferece pagamentos internacionais instantâneos para empresas

Startup curitibana que já processou R$ 7,6 bilhões em pagamentos nacionais e cross-border tem Decolar, Cornershop e Ticket360 como clientes

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 16h30.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 16h44.

O sistema de pagamentos brasileiro foi imensamente impactado pelo Pix, que já domina as transações de 88,7 milhões de pessoas no Brasil cadastradas para utilizar a ferramenta. Mas quando o assunto são as transações de grandes volumes entre empresas brasileiras e internacionais, esses pagamentos não possuem a mesma facilidade.

Foi pensando nisso que Fernanda Zago e Matheus Gobato fundaram a WePayments, fintech curitibana que já processou R$ 7,6 bilhões em pagamentos e tem como clientes Decolar, Cornershop e Ticket360.

A WePayments tem o objetivo de facilitar pagamentos e cobranças de alto volume entre empresas nacionais e internacionais. Dessa forma, os clientes da fintech têm acesso à transações instantâneas como no Pix mesmo em transações cross-border.

Entre os serviços da fintech estão pagamentos em massa com Pix para empresas que precisam pagar ou cobrar um alto número de pessoas ou outras empresas, gestão de fluxos de pagamentos em tempo real, conversão do processamento de dados bancários, emissão de cobranças únicas e recorrentes, entre outros.

“Nosso sistema é capaz de processar dezenas de milhares de pagamentos com fluidez, escalabilidade, agilidade, segurança e baixo risco de fraude com conciliação de cada transação em tempo real. Outro diferencial é a agilidade: liberamos os valores no dia seguinte, enquanto o mercado libera em média em 20 dias”, disse Fernanda Zago, CEO da WePayments.

Fernanda tem mais de dez anos de experiência na indústria de pagamentos brasileira e fundou a WePayments com Matheus Gobato em 2019. Com o lançamento do Pix, a fintech percebeu que poderia oferecer um serviço parecido para empresas que necessitavam de transações nacionais ou internacionais de grande volume.

De acordo com a empresa, o lucro é gerado em duas formas, e ambas são “mark up”, ou seja, a partir de um percentual sobre o custo. A fintech monetiza cada transação realizada com sucesso e também recebe um percentual sobre os montantes que sofrem conversão de moedas. Com isso, a expectativa de Fernanda é dobrar o faturamento e chegar a 200 clientes até 2025.

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