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Museu com maior acervo do mundo vai entrar para o metaverso e disponibilizar NFTs

Famoso Museu Britânico fechou parceria com The Sandbox, um dos maiores metaversos do mundo em valor de mercado

6. Vai estimular a sua confiança (Peter Macdiarmid / Getty Images/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de julho de 2023 às 13h30.

Última atualização em 28 de julho de 2023 às 13h38.

O Museu Britânico, com o maior acervo do mundo, está entrando para o metaverso a partir de uma parceria com a plataforma The Sandbox, anunciada na última quinta-feira, 27. Além de um espaço com imersivo no universo virtual, o museu ainda pretende disponibilizar tokens não fungíveis (NFTs).

De acordo com um comunicado de imprensa, a intenção da parceria entre The Sandbox e a startup francesa LaCollection, que é parceira de licenciamento do museu, é “refletir a amplitude das e profundidade das coleções do Museu Britânico”, oferecendo “novas experiências imersivas”.

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“Esta é uma grande oportunidade para os jogadores do The Sandbox, independentemente de onde estejam, para aprender sobre a incrível riqueza da história, arte e cultura humana que o The British Museum tem a oferecer”, disse o COO e cofundador do The Sandbox, Sebastien Borget.

Um representante do Museu Britânico acrescentou que a instituição está ansiosa para explorar “maneiras novas e inovadoras de compartilhar sua coleção e alcançar novos públicos”.

O metaverso escolhido, The Sandbox é um dos maiores do mundo em valor de mercado e já conta com a presença de várias marcas e celebridades, como Snoop Dogg, McDonald’s, Adidas e Gucci.

NFTs do Museu Britânico

Fundado em 1753, o Museu Britânico não demorou para buscar se atualizar em relação às novas tecnologias. Não é a primeira vez que o museu trabalha com tokens não fungíveis, por exemplo.

O Museu Britânico já lançou anteriormente diversas outras coleções, que visam compartilhar com o público versões digitais das obras expostas.

Através da LaCollection, foram disponibilizadas três coleções de NFTs. A primeira, em setembro de 2021, comercializou 200 cartões-postais digitais de obras de Katsushika Hokusai, incluindo uma reprodução da impressão em xilogravura populista do artista japonês "Under the Wave, Off Kanagawa", também conhecida como "The Great Wave", que ele criou em 1831 .

Já a segunda coleção de NFTs contou com 20 versões simbólicas de obras do artista britânico Joseph Mallord William Turner na primavera de 2022, que incluiu a dramática pintura em aquarela "A Storm (Shipwreck)" de 1823. O lançamento foi bastante simbólico para os amantes da arte, já que a coleção disponibilizada por Robert Wylie Lloyd, ex-presidente da casa de leilões de luxo Christies, estipulava que as obras só podem ser expostas durante duas semanas por ano.

A terceira e mais recente coleção, por outro lado, contou com 20 desenhos de caneta e giz da coleção do Museu Britânico pelo desenhista nascido em Veneza, Giambattista Piranesi.

Além do Museu Britânico, outros museus aproveitam a tecnologia blockchain para expandir suas iniciativas de arte. Em Paris, o Centre Pompidou, maior museu de arte contemporânea da Europa, fez uma exposição em fevereiro chamada “Políticas do imaterial: do certificado ao blockchain”.

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