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Morgan Stanley: metaverso e NFTs podem gerar bilhões para mercado de luxo

O banco espera que o mercado de NFTs cresça aproximadamente 300 bilhões de dólares até 2030; mercado de alto luxo seria um dos principais beneficiados

Marcas de luxo já estão explorando parcerias com plataformas de jogos em blockchain e metaverso (Alessandro Garofalo/Reuters)

Marcas de luxo já estão explorando parcerias com plataformas de jogos em blockchain e metaverso (Alessandro Garofalo/Reuters)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 22 de novembro de 2021 às 16h13.

Última atualização em 22 de novembro de 2021 às 18h54.

Apesar das marcas de alto luxo não gerarem muita receita a partir das mídias sociais atualmente, isso pode começar a mudar em breve, de acordo com uma pesquisa do Morgan Stanley publicada na última semana. Segundo o banco, os jogos do metaverso e NFTs poderiam representar uma oportunidade de renda de 50 bilhões de euros para o setor até 2030.

“Os NFTs e os jogos em blockchain apresentam duas oportunidades no curto prazo para as marcas de alto luxo, permitindo que as monetizem sua vasta propriedade intelectual, construída por décadas”, afirma o relatório. A venda de nove NFTs da Dolce & Gabbana por 5,7 milhões de dólares demonstra um grande potencial para “mercadorias de luxo virtuais e híbridas”, e o banco estima que o mercado de NFTs crescerá para aproximadamente 300 bilhões de dólares até 2030.

Até 2030, as marcas de luxo podem expandir a receita de seu Mercado Endereçável Total (TAM) em mais de 10% e o EBIT da indústria em aproximadamente 25%. A demanda por colecionáveis em NFT pode gerar grande demanda por mercadorias de alto luxo no médio prazo, afirmaram analistas liderados por Edward Stanley no relatório.

O Morgan Stanley nota que as marcas de luxo já estão explorando parcerias com plataformas de jogos em blockchain e metaverso, com um crescente número de acordos de compartilhamento de receita, e isso pode acrescentar entre 10 a 20 bilhões de dólares ao TAM do mercado de alto luxo.

A Kering está melhor posicionada para se beneficiar do metaverso por conta da “demografia da marca do grupo e o fato de ter saído na frente com parcerias inovadoras no mundo digital”, afirmou o banco.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

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