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Repórter do Future of Money
Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 16h21.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2024 às 12h17.
Recentemente, o valor de mercado do bitcoin atingiu a faixa de US$ 1 trilhão após uma alta recorde e eventos importantes, como a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin à vista nos EUA e a espera pelo halving, que corta a emissão da criptomoeda pela metade. No momento, o valor de mercado do bitcoin já é maior que o da B3, a bolsa de valores brasileira.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 51.986, com valor de mercado em US$ 1,02 trilhão. O valor também é superior à capitalização de grandes empresas como Tesla, Visa e a Berkshire Hathaway, do famoso investidor e crítico do bitcoin Warren Buffet.
A B3 possui valor de mercado de US$ 921 milhões, enquanto Tesla, Visa e Berkshire Hathaway US$ 629, US$ 576 e US$ 875 milhões, respectivamente, de acordo com dados do CompaniesMarketCap.
De acordo com especialistas, o bitcoin tem ganhado cada vez mais espaço no mercado como um ativo de investimento. A aprovação de ETFs de gigantes como a BlackRock nos Estados Unidos representa um marco importante para o setor e no Brasil, grandes bancos como BTG Pactual e Itaú já oferecem bitcoin para seus clientes.
“O bitcoin e outros criptoativos têm ganhado espaço cada vez maior no portfólio dos investidores. A aprovação dos ETFs de bitcoin à vista nos EUA é um marco importante para o ecossistema, uma vez que marca a fusão das finanças tradicionais com os criptoativos. Existe um fator técnico importante aqui: o próprio fluxo de compra dos ETFs pode aumentar o impacto de alguns movimentos de preço, uma vez que os fundos precisam aumentar suas posições para acompanhar o mercado como um todo”, disse Lucas Costa, analista técnico do BTG Pactual.
“A expectativa pelo halving nos próximos 60 dias também pode ser um fator de impulso para o valor de mercado das criptos, apesar de que devemos ter cuidado com o efeito de ‘compre o boato, venda o fato’. É importante mencionar que, nos últimos dois anos, o bitcoin está inserido dentro de um contexto maior de mercado, sendo importante acompanhar sua relação com os movimentos do dólar global e o rendimento das dos títulos de tesouro de 10 anos dos EUA”, acrescentou o especialista em entrevista à EXAME.