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JPMorgan: mineração de bitcoin é 'oportunidade' de R$ 400 bilhões

Banco afirmou em relatório que duas ações de empresas de mineração estão subvalorizadas, gerando oportunidade

Mineração de bitcoin demanda energia barata e sustentável (Foto/Reprodução)

Mineração de bitcoin demanda energia barata e sustentável (Foto/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 23 de agosto de 2024 às 18h49.

Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 19h37.

O banco JPMorgan afirmou recentemente que o setor de mineração de bitcoin ainda representa uma oportunidade de compra para investidores, destacando a capacidade do segmento de gerar US$ 74 bilhões (R$ 400 bilhões, na cotação atual) de valor para o mercado com suas operações.

Em um relatório, analistas do banco explicaram que, no momento, ainda há 1,3 milhão de unidades da criptomoedas para serem mineradas, que combinadas equivalem à cifra bilionária. Ou seja, a indústria de mineração teria potencial para gerar, no mínimo, esse valor correspondente.

Apesar de reconhecer o potencial da atividade, o JPMorgan também reduziu os preços-alvo de algumas ações de mineradoras de bitcoin negociadas nos Estados Unidos, levando em conta tanto um desempenho da criptomoeda abaixo do esperado quanto uma crescente dificuldade na mineração do ativo.

As mineradoras CleanSpark, Iren, Marathon Digital e Riot Platforms foram os alvos dos cortes de preço. Por outro lado, os analistas também sinalizaram que as ações da Iren e da Riot estão subvalorizadas no momento e apresentam uma "oportunidade de compra" para os investidores, levando em conta o potencial de valorização.

O JPMorgan comentou que a Riot, por exemplo, tem tido uma performance inferior à do resto do segmento devido a "problemas operacionais", mas que o mercado tem adotado uma postura mais otimista com relação à empresa, indicando uma possível valorização no curto prazo.

Já no caso da Iren, o banco disse que a mineradora de bitcoin tem enfrentado uma alta "abrupta" nos seus custos com energia, o que acabou resultando em perdas que não foram bem-recebidas pelo mercado. Esses problemas, porém, são "corrigíveis", o que poderia beneficiar a ação.

Em outro relatório divulgado nesta semana, a gestora Bernstein comentou que os investidores têm demonstrado um "interesse crescente" no processo de migração de operações de mineração de bitcoin para o mundo da inteligência artificial, que ganhou impulso em 2024 e pode beneficiar as ações dessas empresas.

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