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JPMorgan diz que bitcoin pode cair para US$ 42 mil após halving em abril

Banco avalia que investidores podem vender criptomoeda com fim de "euforia" em torno de evento aguardado no mercado

Halving de 2024 é aguardado por investidores do bitcoin (Reprodução/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de março de 2024 às 15h18.

O JPMorgan divulgou um relatório nesta semana em que projeta que o preço do bitcoin pode voltar a cair e chegar a US$ 42 mil após a conclusão do halving previsto para abril deste ano. Para analistas do banco, há chances da "euforia" em torno do evento se dissipar.

Os analistas do banco avaliam que o halving tradicionalmente reduz a "recompensa" que os mineradores da criptomoeda recebem por criação de blocos, atualmente em 6,25 unidades do ativo. Com o evento, a recompensa passará para 3,125 unidades, o que deverá reduzir a lucratividade dos mineradores.

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Ao mesmo tempo, a redução na recompensa tende a aumentar o custo de produção do bitcoin, que por sua vez influencia no preço da criptomoeda . Inicialmente, esse custo subiria dos atuais US$ 26,5 mil para US$ 53 mil, ou seja, dobraria de valor.

Entretanto, o JPMorgan espera que a redução nas recompensas desestimule mineradores e leva à saída de operações de mineração menos eficientes, o que também impactaria nos custos de produção, que cairiam para uma média de US$ 42 mil.

"Esta estimativa de US$ 42 mil também é o nível que imaginamos que o preço do bitcoin vai se aproximar quando a euforia induzida pelo halving diminuir após abril", projeta o relatório. Ou seja, os analistas esperam uma queda em relação ao atual patamar de preço, acima de US$ 60 mil .

Outra expectativa do banco é que ocorra uma concentração maior na indústria de mineração da criptomoeda, beneficiando operações com custos de eletricidade abaixo da média e equipamentos mais eficientes, que deverão ser os grandes "sobreviventes" pós-halving.

"Poderá haver também alguma integração horizontal através de fusões e aquisições entre mineradores de bitcoin em todas as regiões para aproveitar as sinergias em seus negócios", comentam os analistas.

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