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Homem pode ser preso após roubar R$ 93 mil em energia para minerar criptomoedas

Caso ocorreu nos Estados Unidos e envolve funcionário de uma escola acusado de montar operação clandestina de mineração

Operação ilegal de mineração de criptomoedas nos EUA foi descoberta em 2021 (Foto/Reprodução)

Operação ilegal de mineração de criptomoedas nos EUA foi descoberta em 2021 (Foto/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 14h56.

Um ex-funcionário da cidade de Cohasset, no estado de Massachusetts, Estados Unidos, corre o risco de ser preso após faltar em um julgamento no qual ele é acusado de ter implementado uma rede de mineração clandestina de criptomoedas, usando recursos de uma escola. As informações foram divulgadas pelo site Businnes Insider na última sexta-feira, 24.

Nadeam Nahas trabalhava na administração da cidade como diretor assistente de instalações, mas agora é acusado de ter vandalizado uma escola local e de ter roubado cerca de US$ 18 mil (R$ 93,74 mil, na cotação atual) em energia elétrica da instituição para realizar a mineração.

De acordo com a polícia da cidade, Nahas instalou 11 computadores e toda a infraestrutura elétrica necessária para minerar criptomoedas em um espaço desocupado da Cohasset High School. Ele teria iniciado a operação em 2021, sendo descoberto no fim do mesmo ano.

As autoridades locais abriram um processo contra o ex-funcionário, e todo o equipamento de mineração foi confiscado e analisado por uma unidade de investigação especial da Marinha e do Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos.

A investigação contra Nahas durou três meses e acabou resultando na sua renúncia ao cargo em março de 2022. Ele havia sido convocado para comparecer ao tribunal na semana passada, mas faltou. Com isso, um juiz emitiu um mandato de prisão contra o acusado.

A mineração de criptomoedas é uma atividade custosa, com alto consumo de energia. O procedimento envolve a resolução de problemas matemáticos complexos, o que demanda o uso de computadores com grande poder computacional. Quanto mais difícil for a resolução desses problemas, maior o consumo de energia.

Segundo as autoridades, Nahas integrou a rede de mineração ao sistema elétrico da escola, mantendo os computadores em operação ininterrupta de abril a dezembro de 2021, quando todo o esquema foi descoberto. De acordo com a mídia local, o paradeiro dele é desconhecido.

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