Future of Money

Fundos de investimento aportam R$ 2 bilhões em startups de cripto em dezembro

Empresas focadas em infraestrutura blockchain receberam o maior volume de investimentos no último mês de 2023

Capital de risco diminuiu no ecossistema cripto (Reprodução/Reprodução)

Capital de risco diminuiu no ecossistema cripto (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 15h15.

Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 15h26.

Fundos de capital de risco (VC, na sigla em inglês) investiram US$ 407 milhões (R$ 2 bilhões, na cotação atual) em startups do mercado de criptomoedas ao longo de dezembro de 2023, apontam dados da plataforma DefiLlama. O montante é 43,5% menor do que o total investido nas startups de cripto no mês anterior.

Seguindo o padrão dos últimos meses, as empresas focadas em infraestrutura blockchain receberam o maior volume de investimento, com US$ 197,3 milhões destinados às startups desse setor. O valor representa 48,5% do total investido por VCs em dezembro no mercado de criptomoedas.

O maior aporte em infraestrutura foi destinado à Andalusia Labs, que recebeu US$ 48 milhões. O aporte será utilizado para desenvolver a Karak, um blockchain de segunda camada que possui gestão de risco, restaking e infraestrutura que utiliza inteligência artificial como características nativas.

Em comparação com o total aportado em infraestrutura em novembro de 2023, porém, as startups desse setor viram uma redução 63% nos investimentos.

Uma surpresa vista em dezembro foi a rodada de captação realizada pela Line, aplicativo de mensagens popular no Japão. Buscando criar um mercado global para NFTs, chamado Line Next, a empresa recebeu US$ 140 milhões em investimentos. A surpresa vem do fato de os investimentos no setor de NFTs estarem em baixa desde outubro de 2023.

Outra rodada de captação envolvendo NFTs foi realizada pela Metagood, que recebeu US$ 5 milhões para desenvolver seu marketplace chamado Osura. A ideia do Osura é se tornar uma plataforma para colecionar artes digitais registradas na blockchain do bitcoin.

As startups voltadas para o setor de finanças descentralizadas (DeFi) também tiveram redução em investimentos entre novembro e dezembro do ano passado. Os projetos de DeFi captaram apenas US$ 18,7 milhões no último mês de 2023, com queda de 85% em relação a novembro.

O investimento de US$ 3,5 milhões recebido pela Wynd Network para criar a plataforma Grass, focada em fornecer renda passiva para os investidores do ecossistema DeFi, foi um dos destaques do segmento.

As startups que desenvolvem aplicativos voltados para a Web3 também viram menos dinheiro dos VCs em dezembro do ano passado. Ao todo, US$ 20,3 milhões foram aportados nos projetos do setor, montante 25% menor em comparação com novembro.

A rodada de captação com maior fluxo de investimento foi realizada pela Mocaverse, que recebeu US$ 11,9 milhões dos fundos de capital de risco. A Mocaverse é uma plataforma dedicada a aprimorar o entretenimento dos usuários na Web3, buscando facilitar a entrada de novos entusiastas nesse ecossistema.

O setor de jogos baseados em blockchain foi o único que, mesmo com a redução absoluta dos investimentos destinados às startups cripto entre novembro e dezembro, conseguiu crescer no total alocado.

Em dezembro, os VCs destinaram US$ 22,4 milhões aos jogos que utilizam tecnologia blockchain, valor 20,5% maior do que o total visto em novembro de 2023. A maior alocação foi do Farcana, um jogo de tiro multijogadores que utiliza blockchain, que recebeu US$ 10 milhões.

Aproveite todas as possibilidades do mundo crypto. A Mynt ajuda você a explorar o melhor do mercado com segurança e diversidade de criptomoedas. Clique aqui para abrir sua conta.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasCriptoativosStartupsCapital de risco

Mais de Future of Money

‘Uptober’: outubro ainda será de alta para o bitcoin?

Contratos inteligentes e a revolução da internet: uma nova era de aplicações descentralizadas

CME: "Empresas têm o dever de analisar como podem incorporar blockchain"

Binance perde espaço no mundo cripto e chega à menor fatia de mercado em 4 anos