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Fórmula 1 quer criptomoeda, transações em blockchain e NFTs e solicita registro de marcas nos EUA

F1 registra marca para Grande Prêmio de Las Vegas de 2023 e lista NFTs, criptomoedas e uma série de produtos e serviços com blockchain que poderão ser oferecidos

Formula 1 mira tecnologia blockchain e pede registro de marcas para serviços com criptomoedas e NFTs (Anadolu Agency/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2022 às 14h13.

A Fórmula 1 parece interessada na indústria de criptoativos e blockchain para além dos acordos milionários de patrocínio que já possui com empresas do setor. Na última semana, a empresa que controla a principal categoria do automobilismo mundial solicitou registro de patentes relacionadas NFTs, serviços financeiros digitais e até uma criptomoeda própria, entre outros.

-(Mynt/Divulgação)

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O pedido, registrado no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA (USPTO, na sigla em inglês) no último dia 23, foi divulgado no domingo, 28, pelo advogado Michael Kondoudis, especialista em registro de marcas, em publicação nas redes sociais (veja abaixo).

Na solicitação de registro, a F1 lista dezenas de produtos e serviços que a empresa pretende oferecer na etapa de Las Vegas (EUA), que fará sua estreia na categoria no ano que vem. Além da marca e da logomarca para o grande prêmio Las Vegas Strip Circuit, aparecem no pedido várias solicitações relacionadas ao mercado cripto.

É possível observar, por exemplo, menções a ofertas de NFTs e criptomoedas, bem como serviços transacionais baseados em blockchain. O documento ainda observa que NFTs poderão representar a propriedade de uma ampla variedade de itens do mundo real, incluindo equipamentos dos veículos, itens decorativos, roupas, bolsas, carteiras e até cosméticos e perfumaria.

O documento também solicita registro de “download de software computacional para gerenciar transações de criptomoedas usando a tecnologia blockchain”, sugerindo que a corrida e seus organizadores podem estar se preparando para aceitar pagamentos com criptomoedas.

Essa teoria ganha ainda mais força devido à existência de outra cláusula, que descreve bens e serviços financeiros e abrange sistemas de pagamento baseados em cripto e blockchain: “Serviços financeiros, incluindo carteiras digitais e criptomoedas; transferência eletrônica de ativos cripto; serviços de câmbio; troca de moeda; serviços com moedas virtuais; transferências eletrônicas de fundos fornecidas via tecnologia blockchain; transações financeiras via blockchain; serviços de criptomoeda, nomeadamente fornecimento de moeda digital ou token digital para utilização através de uma rede informática mundial; fornecimento de tokens; fornecimento de tokens não fungíveis”.

Não é a primeira conexão da Fórmula 1 com o universo cripto. Além do patrocínio de empresas como Crypto.com, FTX, Bybit e Tezos, tanto nos circuitos quanto nas equipes, várias marcas relacionadas à F1 já promovem ações no mercado cripto, como a equipe McLaren, que recentemente criou o MSO LAB, com objetivo de desenvolver NFTs exclusivos. Mercedes e Red Bull também já atuam no setor.

A F1 ainda não se pronunciou oficialmente sobre a solicitação de registro e o que de fato pretende oferecer em relação à estreia em Las Vegas. A corrida, que foi anunciada em março deste ano, estará no calendário de 2023 da categoria, mas ainda não tem data confirmada.

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