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Executivos aproveitam baixa e investem na Coinbase e mais empresas cripto

Líderes de companhia como MicroStrategy e Coinbase, além de mineradoras e gestoras, indicam otimismo com ida às compras durante a recente queda no preço das ações

As ações de tecnologia e cripto estão entre as que mais sofreram no ano (Germano Lüders/Exame)

As ações de tecnologia e cripto estão entre as que mais sofreram no ano (Germano Lüders/Exame)

Executivos de grandes empresas relacionadas ao mundo cripto como Coinbase, MicroStrategy e Marathon fizeram posições nas ações de suas próprias empresas durante a última queda no mercado, revelou o site Blockworks.

O cofundador da Coinbase e da Paradigm, Fred Ehrsam, foi às compras nos dias 13 e 17 de maio, comprando US$ 75 milhões em ações das duas empresas. Foram 1,1 milhão de ações só da corretora de cripto, adquiridas a US$ 68,70 cada – esta foi a primeira vez que Ehrsam comprou papéis da empresa desde que ela foi a mercado, em abril de 2021. Durante esse período, ele vendeu 1,5 milhão de ações por US$ 492 milhões.

(Mynt/Divulgação)

Timothy Lang, vice-presidente sênior e CTO da MicroStrategy desde 2014, foi mais econômico, mas não menos entusiasmado com o futuro da empresa: comprou 2.500 ações de sua empresa por US$ 500.000. Lang havia embolsado US$ 53,2 milhões com ações da companhia entre outubro de 2020 e novembro de 2021 vendendo 115.000 ações.

Já Kevin Denuccio, diretor da mineradora de bitcoin Marathon Digital Holdings, comprou 15.424 ações da empresa por US$ 148.500 – compra que agora vale US$ 154.000 graças a uma valorização nos papéis desde a operação.

Embora as compras indiquem entusiasmo por parte dos executivos com o futuro de suas empresas, nem todas as negociações resultarão em lucro, como evidenciado por negociações feitas por um executivo do Silvergate Capital, banco norte-americano de cripto. Michael Lempress comprou US$ 56.000 em ações da empresa recentemente, e agora elas valem US$ 37.000.

Para o CFO da mineradora CleanSpark, Gary Vecchiarelli, a situação é ainda pior. Depois de comprar mais de 22.000 ações da companhia, a posição perdeu mais de 40% do valor.

As ações de tecnologia estão entre as que mais sofreram no ano, fruto do aumento nas taxas de juro norte-americanas para frear a inflação. Junte a isso o inverno cripto e as ações que unem ambos sofrem em dobro, como é o caso da Coinbase, maior corretora de criptoativos dos EUA, que reportou um prejuízo de US$ 430 milhões no seu primeiro trimestre fiscal de 2022.

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