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"Estamos mudando o mundo", diz COO global da Bybit sobre pagamentos com criptomoedas

Executiva defende o uso de serviços de pagamento e cartões de criptomoedas para facilitar transações em viagens ou festivais, por exemplo

Criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 14h45.

Última atualização em 3 de outubro de 2025 às 14h52.

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No Brasil, o Pix revolucionou a forma como os pagamentos são feitos. Agora, o país é referência mundial quando o assunto é pagamentos instantâneos e de fácil usabilidade. No entanto, o mesmo ainda não ocorre em outros países ou em ambientes controlados como festivais de música, por exemplo.

Nesses casos, para Mazurka Zeng, COO global da Bybit, serviços de pagamento e cartões de criptomoedas podem atuar como um facilitador. A empresa é a segunda maior corretora de criptomoedas do mundo em volume de transações segundo dados do CoinMarketCap, e decidiu investir no caso de uso de criptomoedas como meio de pagamento na Tomorrowland Brasil, festival que ocorrerá em Itu nos dias 10 a 12 de outubro.

Eventos como este requerem o uso de um ambiente controlado de pagamentos. No caso da Tomorrowland, são pulseiras que podem ser recarregadas com “pearls”, a moeda fictícia utilizada no festival. Em parceria com a Bybit, os participantes do evento poderão utilizar um cartão de criptomoedas da corretora para carregar suas pulseiras e obter benefícios.

“Nós estamos muito felizes em anunciar que nós somos o parceiro oficial da Tomorrowland Brasil 2025. Nossos usuários de cartão poderão aproveitar o acesso exclusivo para o festival em 10 a 12 de outubro. Todos os usuários também podem aproveitar até 30% de cashback em camisetas, e 20% de cashback em outros itens e comida”, disse Mazurka Zeng, COO global da Bybit, em entrevista à EXAME.

Casos de uso para pagamentos com cripto

À EXAME, Mazurka argumenta que pagamentos em cripto podem “mudar o mundo” e aposta em casos de uso como viagens e festivais. Para a executiva global da Bybit, não apenas usuários de criptomoedas podem se beneficiar, mas também usuários comuns que sofrem com as taxas e falta de usabilidade dos serviços de câmbio tradicionais em viagens, por exemplo.

“Na verdade, cripto já tem um alto nível de adoção entre a população. Nossos serviços de pagamento não são apenas para nativos das criptomoedas, mas também para usuários comuns. Eu acho que a primeira razão pela qual a gente usa esse tipo de serviço é a eficiência comparando com as instituições tradicionais", explica.

O executivo apresenta um cenário que ilustra essa dificuldade na prática: "Imagine que quando eu for para o Brasil, preciso converter meus euros em reais. Isso não é tão fácil e nem seguro para todos os turistas, é uma queixa comum tanto para eles quanto para os comerciantes locais”.

“Vamos dizer que, no futuro, eu acho que o cripto pode ter uma adoção mais alta para possibilitar a transferência de dinheiro para a importação e exportação. Você não precisa sofrer com a burocracia atual para liquidar pagamentos transfronteiriços, e isso é muito importante, porque se você for fazer um negócio tradicional hoje em dia, você vai precisar enfrentar isso. Então, sim, eu acho que estamos mudando o mundo”, concluiu a executiva.

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