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Empresas de criptoativos decretam falência e congelam saques com crise da FTX

Galois Capital, BlockFi e SALT estão entre companhias que passam por dificuldades financeiras devido à falência da corretora

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FTX, a segunda maior corretora de criptoativos do mundo, decretou falência no início de novembro (krisanapong detraphiphat/Getty Images)

FTX, a segunda maior corretora de criptoativos do mundo, decretou falência no início de novembro (krisanapong detraphiphat/Getty Images)

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Cointelegraph Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2022 às, 15h04.

O colapso da corretora de criptoativos FTX continua provocando efeitos indiretos em toda a indústria, com várias empresas do setor relatando que possuem quantias significativas de seu capital preso na exchange, declarando falência ou congelando saques de clientes.

Entre os dias 11 e 14 de novembro, três empresas de criptomoedas anunciaram grandes perdas, sendo que uma delas precisou demitir trabalhadores para lidar com a crise.

Em 11 de novembro, o fundo de criptoativos Galois Capital anunciou que tinha "recursos significativos" presos na FTX. Uma reportagem do Financial Times publicada em 12 de novembro estimou em US$ 50 milhões o valor dos ativos da empresa que estariam presos na exchange.

(Mynt/Divulgação)

A New Huo Technology, proprietária da plataforma cripto Hbit Limited, com sede em Hong Kong, anunciou em 14 de novembro que não conseguiu retirar US$ 18,1 milhões em criptomoedas da FTX antes que a plataforma parasse de processar saques.

Desse total, US$ 13,2 milhões são ativos digitais de propriedade de usuários da Hbit. A empresa declarou que continuaria a tomar medidas para “retirar as criptomoedas o mais rápido possível” da exchange falida. No entanto, a ela admitiu que, devido ao pedido de falência da FTX, “pode ​​não [ser] capaz de retirá-las da FTX” tão cedo.

De acordo com o anúncio, Li Lin, o acionista controlador da empresa e fundador da corretora de criptoativos Huobi, concordou em conceder um empréstimo de até US$ 14 milhões para a Hbit usar no processamento de saques. A empresa ainda não sabe qual será o impacto financeiro da falência da FTX caso ela jamais consiga sacar os recursos.

A startup nigeriana focada em Web3 Nestcoin também anunciou que não conseguiu retirar seus fundos da FTX. O CEO da empresa, Yele Bademosi, fez um post no Twitter em 14 de novembro divulgando uma carta compartilhada anteriormente com investidores.

A carta informa que a Nestcoin demitirá funcionários, “uma vez que mantínhamos nossos ativos (dinheiro e stablecoins) na FTX para gerenciar nossas despesas operacionais” e não tem mais fundos para pagar parte da equipe.

Já nesta semana, outras empresas do setor de criptoativos relevaram prejuízos com a crise atual. A companhia de empréstimos BlockFi admitiu ter “exposição significativa” à FTX e suas afiliadas, mas insistiu que tinha “a liquidez necessária para explorar todas as opções”. O Wall Street Journal afirmou que a empresa estaria se preparando para entrar com um pedido de falência.

O fundador e diretor de operações da BlockFi, Flori Marquez, havia garantido aos usuários anteriormente que todos os produtos BlockFi estavam “totalmente operacionais” porque tinham uma linha de crédito de US$ 400 milhões da FTX.US, uma entidade separada da FTX.

Em 15 de novembro, a plataforma de empréstimos com criptoativos SALT divulgou que pausaria saques e depósitos em sua plataforma “com efeito imediato” porque “o colapso da FTX impactou nossos negócios”, de acordo com um e-mail enviado a seus clientes.

Em um e-mail capturado em um tweet que circula online, a empresa compartilhou que “até que possamos determinar a extensão desse impacto com detalhes específicos que acreditamos serem realmente precisos, pausamos os depósitos e saques na plataforma Salt imediatamente”.

Shawn Owen, o CEO da SALT, negou as alegações de que este é um sinal de que sua empresa estava “falindo”, defendendo que "nós não publicamos isso como um aviso de quebra. Estamos fazendo uma pausa para lidar com a queda do FTX e para confirmar que nenhuma de nossas contrapartes tem quaisquer riscos adicionais para que possamos prosseguir com a máxima cautela com todos os esforços direcionados a não falir. Mais informações em breve".

Além disso, a corretora japonesa de criptoativos Liquid interrompeu as retiradas para seus clientes. Ela é propriedade da FTX e foi ao Twitter para anunciar oficialmente a suspensão de saques fiduciários e de criptoativos em sua plataforma Liquid Global.

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