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Em meio à crise na FTX, duas criptomoedas disparam acima de dois dígitos; confira quais

Crise de liquidez e risco de falência da segunda maior corretora de criptomoedas do mundo leva volatilidade do setor às alturas

Volatilidade gera quedas e altas acentuadas no mercado cripto (FroYo_92/Getty Images)

Volatilidade gera quedas e altas acentuadas no mercado cripto (FroYo_92/Getty Images)

Pego de surpresa, o mercado de criptomoedas “derreteu” com a crise na FTX, segunda maior corretora cripto do mundo. No entanto, menos de uma semana depois, as principais criptomoedas sinalizam recuperação.

O valor de mercado das criptomoedas sobe 5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko, voltando a se aproximar de US$ 1 trilhão, patamar anterior à crise.

A situação que abalou todo o mercado ganhou um suspiro de alívio na última quinta-feira, 10, quando a FTX anunciou uma parceria com o blockchain Tron para liberar os saques na plataforma. Até aquele momento, os saques estavam bloqueados por conta do risco de insolvência, ou seja, quando uma empresa não tem como arcar com os saques solicitados.

(Mynt/Divulgação)

Os preços também foram impulsionados por novos números de inflação nos Estados Unidos, que mostraram que o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA (CPI) está começando a esfriar.

O relatório do IPC mostra a taxa de variação dos preços de uma cesta de bens de consumo, desde carros usados até uma caixa de leite, e é usado como referência comum para a inflação.

O bitcoin, que esteve altamente correlacionado com os dados de inflação norte-americanos ao longo de 2022, é cotado a US$ 17.354 e sobe 4,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.

A maior criptomoeda do mundo atingiu sua maior cotação do ano esta semana em meio à crise da FTX, chegando a ser cotada na faixa dos US$ 15 mil.

O ether, segunda maior, é cotado a US$ 1.268, com alta de 5,4% nas últimas 24 horas.

Enquanto o CEO da FTX se desculpava com seus investidores e dava indiretas sobre o envolvimento do CEO da Binance, sua maior concorrente, na quebra da empresa, outras duas criptomoedas apresentavam alta acima de dois dígitos, segundo dados do CoinMarketCap.

São elas:

• Polygon (MATIC): + 12,8%
• Solana (SOL): + 11%

A alta volatilidade do mercado gerada pelos últimos acontecimentos pode ser a principal explicação para o movimento destas criptomoedas. Isso porque durante a semana, elas também apresentaram quedas significativas, principalmente a Solana.

Altamente ligada à FTX, esta foi a segunda criptomoeda a cair mais durante a semana, atrás apenas do FTT, token emitido pela própria corretora. Na semana, a Solana já acumula perdas de 44,8%.

No entanto, em meio às notícias ruins, a Polygon fez uma série de anúncios positivos para seu ecossistema durante as últimas semanas. A rede blockchain irá ajudar os usuários do Instagram a criar e vender NFTs na rede social, além de criar colecionáveis digitais para os funcionários da Disney em parcerias de peso.

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