Future of Money

Dados da economia americana derrubam bitcoin e movimento de alta perde força

Principais criptomoedas apresentam quedas e bitcoin busca recuperação, mas movimento não tem força, segundo especialistas

 (Bruno Faiotto/Exame)

(Bruno Faiotto/Exame)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 09h57.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2023 às 09h57.

Nesta segunda-feira, 27, a cotação das principais criptomoedas apresenta pouca variação enquanto o setor movimenta US$ 50,9 bilhões, de acordo com dados do CoinGecko. O bitcoin, que vinha subindo desde o início de 2023, foi abalado pela divulgação de novos dados sobre a economia norte-americana na última semana.

Segundo analistas da Bybit, a notícia levantou as expectativas de que o banco central dos EUA continue tendo que aumentar a taxa de juros na tentativa de esfriar a inflação no país, o que é prejudicial para ativos de risco como as criptomoedas e ações.

“No campo macroeconômico temos uma piora nos dados da economia americana indicam que o fantasma da recessão pode estar longe, mas isso não significa que a inflação já está 100% sob controle, afastando os investidores dos ativos de risco”, afirmaram os analistas da Bybit.

  • Cansou de tentar falar com alguém da sua Exchange? Conheça a Mynt, a única no Brasil com atendimento 24 horas e todos os dias, feito por pessoas reais. Abra agora sua conta.

Cotado a US$ 23.430, o bitcoin sobe 1% nas últimas 24 horas, tentando recuperar as perdas da semana que já somam 5,57%, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apesar da queda semanal e da pouca variação diária, o bitcoin ainda apresenta alta de quase 41% desde o início de 2023.

Segundo os analistas da Bybit, “não há ainda qualquer fato importante que possa gerar grandes movimentos, seja de alta ou de baixa no preço do bitcoin”.

“Olhando para o gráfico, o bitcoin atingiu a média móvel de 200 semanas e caiu abaixo da média móvel de 50 semanas. A queda destes níveis associada a um sentimento neutro de mercado e uma situação macroeconômica preocupante deve favorecer os ursos com grandes chances do bitcoin testar o suporte de US$ 21 mil na semana”, afirmam.

“É importante notar que depois de tentar romper a resistência de US$ 25 mil por três vezes, o preço do bitcoin vem fazendo máximos cada vez mais mínimos, perdendo US$ 24.900, depois perdendo US$ 24.500, depois US$ 24 mil e agora, US$ 23.800. Diante deste movimento, é muito importante que os touros não deixei os ursos baixarem o preço do bitcoin para menos de US$ 21.500, movimento poderia fortalecer uma tendência de baixa que quebraria a resistência psicológica de US$ 20 mil”, acresentaram.

Já o ether, segunda maior criptomoeda do mundo e nativa da rede Ethereum, é cotado a 1.640, com alta de 2,6%. Outras criptos entre as 20 maiores por valor de mercado, no entanto, apresentam variação abaixo de 1%. A Solana, 11ª maior do mundo, se destacou negativamente nos últimos dias por conta de uma interrupção no funcionamento da rede.

Cansou de tentar falar com alguém da sua Exchange? Conheça a Mynt, a única no Brasil com atendimento 24 horas e todos os dias, feito por pessoas reais. Abra agora sua conta.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptoativosCriptomoedas

Mais de Future of Money

Trump avança em criação de "conselho de cripto" para avaliar reserva estratégica de bitcoin

Criptomoeda dispara 350% após investimento de Vitalik Buterin, criador da Ethereum

Presidente da SEC, Gary Gensler anuncia que irá renunciar e anima mercado de criptomoedas

"Países vão imprimir dinheiro para comprar bitcoin", diz fundador da Binance