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Criptomoeda dispara 67% em um dia: ainda vale a pena investir em UNI?

Uniswap, uma das criptomoedas mais populares das finanças descentralizadas (DeFi) dispara e surpreende investidores

 (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

(Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 12h43.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2024 às 12h47.

A UNI, criptomoeda nativa do protocolo Uniswap, disparou mais de 60% nesta sexta-feira, 23, surpreendendo investidores e especialistas. Após anúncios de votações que podem trazer melhorias a um dos ecossistemas mais populares de finanças descentralizadas (DeFi), é possível se questionar se ainda vale a pena investir em UNI.

No momento, a UNI é cotada a US$ 12,26, com alta de 67% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apenas na última hora, a cripto subiu quase 37%, contrariando o movimento de lateralidade das principais criptomoedas como o bitcoin e ether.

Por que a UNI está disparando?

De acordó com João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, uma votação deve promover melhorias no token e no protocolo da Uniswap.

"Agendada para votação no dia 8 de março, a iniciativa de governança recebeu uma recepção positiva do mercado, refletida na valorização do criptoativo UNI. A aprovação dessa iniciativa, sujeita ao voto dos detentores de UNI, trará um caso de uso extra para o token, vinculando-o mais diretamente ao crescimento do protocolo”, explicou Galhardo à EXAME.

Atualmente, a Uniswap é um dos protocolos mais populares de DeFi, tecnologia que usa o blockchain para promover serviços financeiros de forma descentralizada com criptomoedas e pode até mesmo ser adotada por bancos no futuro, de acordo com um executivo do SoftBank.

Ainda vale a pena investir em UNI?

Apesar das notícias positivas e do movimento otimista da UNI no mercado, é preciso considerar algumas ressalvas antes de investir em UNI no momento.

“É importante considerar as possíveis implicações regulatórias dessa aprovação. Caso a distribuição de receitas seja interpretada como uma forma de ‘dividendo’, existe o risco de órgãos reguladores como a SEC classificarem UNI como um valor mobiliário, o que poderia representar desafios regulatórios para o protocolo”, explicou João Galhardo, da Mynt.

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