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Controladores da Juventus rejeitam oferta de compra da Tether por quase R$ 7 bilhões

Responsável pela maior criptomoeda pareada ao dólar do mundo, Tether fez proposta para adquirir o time de futebol italiano

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 15 de dezembro de 2025 às 11h56.

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A Exor, empresa controladora da Juventus, anunciou que rejeitou uma proposta bilionária de compra do clube de futebol italiano pela Tether. Conhecida por ser responsável pela maior criptomoeda pareada ao dólar do mundo, a Tether chegou a oferecer 1,1 bilhão de euros (quase R$ 7 bilhões, na cotação atual) na proposta de aquisição.

A decisão foi comunicada no último sábado, 13, pelo CEO da Exor, John Elkann. Em um vídeo, ele disse que "a Juventus, a nossa história e os nossos valores não estão à venda", rejeitando qualquer possibilidade de venda no curto prazo. A empresa é controlada pela família italiana Agnelli.

A proposta inicial da Tether envolveria um pagamento em dinheiro pela fatia da Exor no clube, o que tornaria a empresa a controladora da Juventus. O CEO da Tether, Paolo Ardoino, é italiano e já revelou no passado ser um torcedor do time, o que pode ter motivado a oferta.

A oferta da Tether colocaria o valor do clube em pouco mais de 1 bilhão de euros, o que representaria uma valorização de 21% em relação ao valor atual da Juventus. Mesmo com a valorização potencial que a aquisição traria, a Exor e a família Agnelli optaram por recusar a proposta.

Segundo a Exor, o conselho da empresa discutiu a oferta e a recusou em uma votação unânime. Reforçando que "não tem nenhuma intenção de vender qualquer uma das suas ações na Juventus para um terceiro". O clube não registra um lucro há quase 10 anos.

Nova gigante do mercado?

Apesar de ser menos conhecida que outros gigantes do mercado financeiro, a Tether caminha para ser uma das maiores empresas do mundo. Em relatório recente, a gestora Bitwise afirmou que a companhia pode se tornar a mais lucrativa do mundo em breve, superando empresas mais tradicionais.

Recentemente, a Tether passou a avaliar uma rodada privada de captação de investimentos que pode levar o valor de mercado da empresa à casa dos US$ 500 bilhões. E a avaliação da Bitwise é que o valor não seria exagerado, considerando seus dados operacionais.

A stablecoin da empresa, a USDT, domina com folga o segmento de criptomoedas pareadas ao dólar. Além disso, a Tether conta com um lucro em 2024 de US$ 13 bilhões, e a Bitwise não descarta um crescimento nos próximos anos que leve a um lucro superior ao da petroleira Saudi Aramco.

A boa saúde financeira da empresa abre espaço para aquisições e investimentos que vão além do mundo das criptomoedas, caso da proposta recente envolvendo a Juventus.

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