Future of Money

Brasileira é premiada pela Bloomberg por usar blockchain para oferecer crédito para mulheres

CEO da Moeda Semente integra a New Economy Catalyst, lista da Bloomberg de personalidades que tornam a economia global mais sustentável

Taynaah Reis, CEO da Moeda Semente (Moeda Semente/Divulgação)

Taynaah Reis, CEO da Moeda Semente (Moeda Semente/Divulgação)

Nesta quarta-feira, 3, a Bloomberg divulgou sua edição anual da lista New Economy Catalyst, que reconhece 28 personalidades em todo o mundo por buscar uma economia global mais sustentável. Entre os nomes está Taynaah Reis.

Taynaah é CEO da Moeda Semente, a primeira “techfin” a usar a tecnologia blockchain para que o Brasil e o mundo alcancem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Por meio da empresa, Taynaah oferece serviços bancários digitais de pagamento e microcrédito baseados em blockchain, que ampliam o acesso a serviços financeiros para pessoas, empresas e projetos.

(Mynt/Divulgação)

Foi assim que a Moeda Semente chamou a atenção da organização da Bloomberg New Economy Catalyst. Taynaah foi escolhida pela atuação da empresa no acesso a crédito para mulheres empreendedoras.

Para Erik Schatzker, editor da Bloomberg Television em Nova York, o legado da velha economia deve ser deixado para trás com a ajuda das iniciativas criadas pelos reconhecidos desta quarta-feira, 3.

“O legado de nossa velha economia é um mundo ameaçado pela transformação climática, com comunidades esgotando seus recursos finitos. Esses pioneiros da nova economia estão resolvendo problemas intratáveis, como eletricidade não confiável na África, níveis de dívida estudantil paralisantes nos EUA e pesca predatória global. Eles mostram o que é possível quando coragem e determinação são combinadas com tecnologia de ponta. E isso vale a pena comemorar”, afirmou Schatzker.

Outros três brasileiros foram selecionados: Edu Lyra, CEO e Cofundador da Gerando Falcões, Anna Luísa Beserra, fundadora e CEO da SDW. A equipe editorial da Bloomberg selecionou as 28 personalidades entre mais de 300 indicações, com base no impacto em uma das seis áreas principais:

  • Agricultura: Alimentando o mundo;
  • Transição Verde: Transporte, Indústria e Energia;
  • Finanças Digitais: Crescimento Inclusivo;
  • Ciências da vida: Futuro da Saúde;
  • Aprendizagem: Realização do Potencial Humano;
  • Espaço: Melhorando a Vida na Terra.

No Brasil, o empreendedorismo feminino ainda enfrenta alguns obstáculos. É nesse sentido que a Moeda Semente pretende atuar, tendo a tecnologia blockchain como sua aliada.

“Quase metade das mulheres que possuem uma pequena e média empresa diz que o acesso ao financiamento é uma grande restrição para operar e expandir seus negócios. Queremos ajudá-las com serviços bancários digitais, pagamentos e microcréditos alimentados por um sistema blockchain que ajuda os investidores a rastrear microempréstimos”, afirma a Moeda Semente em um comunicado.

Fundada em 2017, a Moeda Semente tem sede no Brasil e já direcionou cerca de US$ 1 milhão para projetos que apoiaram mais de 150 mil pessoas, a maioria mulheres, de acordo com dados divulgados pela empresa.

“A Moeda representa as tantas e tantas mulheres fortes e inspiradoras que trabalham para o desenvolvimento do nosso país, e foi fundada justamente por entendermos a importância do papel feminino na sociedade”, comentou Taynaah Reis, em entrevista exclusiva à EXAME.

“Trabalhamos diariamente para reduzir ao máximo a desigualdade social, gerando impacto positivo nas pessoas e no nosso planeta, por meio da tecnologia. O reconhecimento é resultado desse esforço", concluiu a CEO da Moeda Semente.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BlockchainBloombergSustentabilidade

Mais de Future of Money

Shaquille O'Neal vai pagar R$ 63 milhões para encerrar processo sobre NFTs

Coreia do Norte é acusada de roubar US$ 1 bilhão em ether com ataque hacker

CEO da Schwab, gestora de US$ 7 trilhões, se arrepende de não investir em cripto: "Me sinto bobo"

Mercado de criptomoedas chega a US$ 3,4 trilhões e atinge capitalização recorde