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Brasil ultrapassa US$ 1 bilhão em investimento em fundos de criptomoedas

Produtos de investimento atingem US$ 20 bilhões em negociações semanais

(Madrolly/Getty Images)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 10h30.

O investimento do Brasil em fundos de criptomoedas somaram US$ 3,7 milhões, cerca de R$ 21,4 milhões, em entradas líquidas no acumulado semanal da última sexta-feira, 8, quando o país ultrapassou US$ 1 bilhão sob gestão. O período semanal registrou um saldo positivo global de pouco mais de US$ 1,97 bilhão, segundo a CoinShares.

De acordo com o relatório da gestora, as entradas líquidas foram capitaneadas pelos Estados Unidos, em cerca de US$ 1,95 bilhão. Outros aportes líquidos relatados foram da Suíça, Alemanha e Austrália, respectivamente em US$ 23,2 milhões, US$ 20,1 milhões e US$ 6 milhões. Enquanto isso, Suécia, Canadá e Hong Kong sacaram líquidos US$ 25,7 milhões, US$ 1,7 milhão e US$ 800 mil, respectivamente.

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A CoinShares salientou que o segmento teve a quinta semana consecutiva de fluxo positivo, intensificado pela vitória do republicano Donald Trump na corrida presidencial dos EUA e o corte de 0,25% na taxa básica anual praticada pelo Federal Reserve (Fed). Combinação de fatores que resultou em US$ 31,3 bilhões em compras de produtos de investimento baseados em criptomoedas em 2024, volume que representa o novo recorde até o momento. Já o montante de negociações semanais atingiu US$ 20 bilhões em novo pico depois de abril.

Outro recorde foi o total de ativos sob gestão (AuM), que alcançou US$ 115,73 bilhões. Nesse caso, o Brasil se manteve na sexta colocação com AuM de US$ 1,07 bilhão enquanto EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia mantiveram respectivos US$ 88,78 bilhões, US$ 5,80 bilhões, US$ 5,13 bilhões, US$ 4,50 bilhões e US$ 3,31 bilhões em AuM.

O monitoramento da CoinShares relativo a gestoras/produtos apontou que as entradas líquidas foram catapultadas pelo iShares, fundo negociado em bolsa (ETF) baseado em negociação à vista de bitcoin da gestora estadunidense BlackRock, em US$ 1,34 bilhão; Fidelity ETFs em US$ 295 milhões; ProShares ETFs em US$ 116 milhões; US$ Bitwise ETFs em US$ 77 milhões; além de outros fundos globais que totalizaram US$ 223 milhões. Pelo contrário, as principais saídas líquidas foram da gestora Grayscale e do CoinShares XBT, em US$ 37 milhões e US$ 27 milhões, respectivamente.

Por criptoativo, bitcoin, ether, cestas multiativos e Solana representaram as principais entradas líquidas, respectivamente em US$ 1,79 bilhão, US$ 157 milhões, US$ 23,4 milhões e US$ 3,9 milhões. Pelo contrário, fundos baseados em Short Bitcoin registraram saques líquidos de US$ 2,7 milhões enquanto outros criptoativos não passaram de US$ 300 mil.

Na semana anterior, os investidores nacionais caminharam de lado em meio a US$ 2,1 bilhões investidos em fundos de criptomoedas.

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