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Brasil tem 8º maior número de mulheres investindo em cripto ao redor do mundo

Pesquisa aponta que 6,63% da população feminina do país investe atualmente neste mercado, uma das maiores taxas a nível global

Mulheres podem ter mais inclusão com ativos digitais, mas disparidade de gênero ainda existe (Reprodução/Reprodução)

Mulheres podem ter mais inclusão com ativos digitais, mas disparidade de gênero ainda existe (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 19 de setembro de 2023 às 10h22.

Uma pesquisa realizada pela empresa Forex Suggest aponta que 6,63% das mulheres no Brasil investem em criptomoedas, a 8ª maior proporção do mundo. No topo da lista encontra-se o Vietnã, onde uma proporção de 24,40% das mulheres possuem alguma forma de investimento em criptomoedas.

Além disso, o Vietnã é conhecido por apresentar uma das distribuições mais equitativas entre homens e mulheres no que diz respeito à propriedade de criptomoedas, revelando um ambiente mais propício à participação feminina nesse mercado do que em outros países, incluindo o Brasil.

Em segundo lugar no ranking elaborado pela empresa estão as Filipinas, com 9,64% da população feminina investindo em criptomoedas, totalizando cerca de 5,5 milhões de mulheres proprietárias desses ativos. Em seguida está a Índia, com 9,18% das mulheres, o que representa mais de 60 milhões de investidoras, em um país com uma população total de aproximadamente 1,4 bilhão de habitantes.

Apesar do crescente interesse das mulheres no mercado de criptomoedas, ainda existe uma clara desigualdade de gênero no setor. O estudo também revelou que, entre os 50 principais influenciadores de criptomoedas no X, antigo Twitter, apenas sete são mulheres, em comparação com 43 homens.

Isso significa que apenas 14% dos principais influenciadores de criptomoedas são mulheres, exemplificando uma disparidade na criação de conteúdo de sucesso sobre criptomoedas. Entre as influenciadoras femininas de destaque na pesquisa, foram citadas:

  • Layah Heilpern, a maior influenciadora feminina de criptomoedas no X, com 564.100 seguidores e um potencial médio de ganhos de US$ 5.651 por post patrocinado. Heilpern também é autora de um livro focado em criptomoedas;
  • Wendy O, a segunda influenciadora feminina mais proeminente no X, com 326.200 seguidores e um potencial de ganhos médio de US$ 3.265 por post patrocinado. Wendy também administra um canal sobre o tema no YouTube;
  • Natalie Brunell, a terceira influenciadora feminina de maior sucesso na rede social, com 289.500 seguidores e um potencial de ganhos médio de US$ 2.899 por post patrocinado. Brunell é uma jornalista premiada e conhecida por ter um podcast sobre criptomoedas.

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Desigualdade em posições de liderança

Além da desigualdade de gênero entre influenciadores, a pesquisa divulgada pela Forex Suggest revelou que a indústria de criptomoedas mundial também apresenta uma disparidade significativa em posições de liderança nas grandes empresas que compõem o setor.

Dos 50 principais CEOs de empresas de criptomoedas e blockchain analisados, 94% são do sexo masculino, apontando para uma predominância masculina no mercado. A empresa aponta que essa disparidade pode ter implicações negativas, uma vez que a diversidade de perspectivas e pensamentos é fundamental para o progresso e o sucesso de uma indústria.

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