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BlackRock cria fundo de ativos tokenizados, sinaliza documento da SEC

Maior gestora de ativos do mundo pode ter entrado no mercado de tokenização após sucesso com ETF de bitcoin à vista nos EUA

 (Bloomberg/Bloomberg)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 20 de março de 2024 às 10h46.

Última atualização em 20 de março de 2024 às 10h48.

Na última terça-feira, 19, um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) chamou a atenção ao sinalizar que a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, teria criado um fundo de ativos tokenizados. A gigante do mercado financeiro possui cerca de US$ 10 trilhões em ativos sob gestão e após o sucesso de seu mais recente ETF de bitcoin à vista, estaria entrando para o mercado de tokenização.

De acordo com o documento, o BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund foi criado nas Ilhas Virgens Britânicas e será lançado em parceria com a empresa de tokenização Securitize.

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Uma transação registrada no blockchain Ethereum também sinaliza que o fundo foi alimentado com US$ 100 milhões em USDC, uma stablecoin que acompanha o dólar norte-americano, em um processo conhecido como “seed”.

Após contato realizado pela EXAME para confirmar as informações reveladas pelo documento, o setor de comunicação da BlackRock no Brasil afirmou que não comentaria o assunto. Já a Securitize não respondeu às tentativas de contato até a publicação da matéria.

Interesse da BlackRock em blockchain e criptoativos

O ETF de bitcoin à vista da BlackRock já é um verdadeiro sucesso nos EUA, acumulando mais de US$ 15 bilhões em ativos sob gestão desde seu lançamento em janeiro deste ano. A gestora também possui uma solicitação para um ETF de ether à vista sob análise da SEC.

De acordo com Larry Fink, CEO da BlackRock, o bitcoin pode ser considerado o “ouro digital”.

Sobre tokenização, em janeiro Fink disse à CNBC que os ETFs de bitcoin e ether “são apenas trampolins para a tokenização e eu realmente acredito que é para onde iremos”.

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