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Bitcoin bate mais uma máxima histórica em US$ 108 mil: “Não tem mais volta”

Criptomoeda segue em disparada; especialista do BTG revela previsões para janeiro e possíveis pontos de entrada

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 11h49.

Última atualização em 17 de dezembro de 2024 às 13h41.

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O bitcoin bateu um novo recorde de preço em US$ 108 mil nesta terça-feira, 17. A última máxima histórica da criptomoeda havia sido atingida na última segunda-feira, 16. Desde a vitória de Donald Trump na eleição para a presidência dos EUA, o bitcoin está em um forte movimento de alta que, segundo a vontade do futuro presidente, pode continuar até os US$ 150 mil.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 106.830, com queda de 0,2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Na manhã desta terça-feira, 17, a criptomoeda chegou ao preço de US$ 108,1 mil, sua nova máxima histórica.

"Caminho sem volta"

De acordo com Lucas Josa, especialista de criptoativos do BTG Pactual, a notícia de que o governo norte-americano pode criar uma reserva estratégica em bitcoin sob o comando de Trump renovou o otimismo do setor. O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza “ganância extrema” em 87 pontos.

“A partir do momento que a gente ver uma nação grande anunciando sua reserva estratégica para o bitcoin, não tem mais volta. Veremos outros países executando a mesma estratégia. O gênio, se já não saiu, vai sair da lâmpada. O mercado está muito grande, é uma tecnologia que já se provou há muito tempo e muitos ativos estão aí para ficar”, disse ele no programa Morning Call Crypto, disponível na íntegra no YouTube.

“Quando a gente olha para o bitcoin em US$ 107 mil está bem claro o movimento que está acontecendo. Mas em relação às reservas estratégicas de bitcoin em grandes nações, a partir do momento que esse gênio sair da lâmpada vira um caminho sem volta mesmo e será muito difícil vermos correções expressivas na casa de 80, 90% que vimos em outros ciclos”, acrescentou.

Previsão do bitcoin para janeiro

“O bitcoin pode ter correções daqui para janeiro, mas nada muito forte. Acredito que o mercado tende a ficar ‘de lado’ mais do que qualquer outra coisa. Porque o volume está vindo muito forte do lado institucional, e pode ser que isso dê uma esfriada, já que as pessoas param de negociar tanto nessa época do ano. É mais provável que, entrando no primeiro trimestre de 2025, o bitcoin se consolide e as altcoins performem um pouco melhor”, disse Lucas Josa no programa, transmitido ao vivo no YouTube às terças e quintas-feiras.

De acordo com o especialista, possíveis pontos de entrada ficariam entre US$ 104 mil e US$ 103.500.

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