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Bilionário do Carlyle Group diz que bitcoin não vai sumir e que queria ter comprado ativo antes

David Rubenstein destacou a importância do pedido da BlackRock para lançar um ETF de preço à vista da criptomoeda nos Estados Unidos

David Rubenstein é um dos fundadores do Carlyle Group (Divulgação/Divulgação)

David Rubenstein é um dos fundadores do Carlyle Group (Divulgação/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 17h01.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 17h16.

O bilionário David Rubenstein é um dos mais conhecidos nomes do mercado financeiro, famoso por ser um dos criadores do Grupo Carlyle. E nesta semana, o executivo elogiou o bitcoin, destacou o potencial da criptomoeda e afirmou que o ativo "não deverá desaparecer" nos próximos anos, conforme a demanda ao redor do mundo cresce.

Rubenstein falou sobre o tema em uma entrevista para a Bloomberg. Nela, o executivo observou que "muitas pessoas fazem piadas com o bitcoin e outras criptomoedas", mas que agora as instituições financeiras tradicionais estão se voltando para esse mercado, o que mostra o seu potencial de crescimento.

Um desses exemplos é o pedido da gestora BlackRock, a maior do mundo, para lançar um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês) nos Estados Unidos que acompanharia o preço à vista do bitcoin. O pedido ainda vai ser analisado pela Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC, mas o bilionário aponta que a solicitação fez algumas pessoas perceberem que "talvez o bitcoin vai continuar existindo por um tempo".

O próprio executivo do Carlyle Group compartilhou seu arrependimento de não ter investido na criptomoeda antes. "Eu queria ter comprado bitcoin quando ele valia US$ 100, quando o Mike Novogratz começou a comprar. Muitas pessoas compraram em US$ 100 e estão se sentindo muito bem", comentou, fazendo referência ao CEO da Galaxy Digital, um entusiasta do ativo.

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Adoção das criptomoedas

O investidor destacou que o mercado de criptomoedas é um segmento em que "você consegue fazer dinheiro", o que acaba atraindo a atenção do mercado financeiro. E, apesar de reconhecer o ceticismo por parte do governo e reguladores dos Estados Unidos sobre o tema, ele pontou que os ativos digitais têm despertado "muito interesse ao redor do mundo".

"Muitas pessoas querem investir em uma moeda que seus governos não conseguem saber o que eles têm e eles conseguem movimentar por aí", destacou. Por isso, a visão de Rubenstein é que o bitcoin "não vai desaparecer", assim como as "melhores criptomoedas" do mercado, mas sem citar nominalmente outros projetos.

"Existe um interesse enorme ao redor do mundo em algo em que você consegue transferir sem que o governo saiba. Podemos dizer se as pessoas deveriam ou não fazer isso, mas isso não vai pará-las", pontuou. O fundador do Carlyle Group citou ainda a derrota recente da SEC em um caso judicial contra a criptomoeda XRP. Para ele, a decisão mostra que o regulador "não foi capaz de convencer ainda as cortes de que as criptomoedas são perigosas".

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