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Banco mais antigo dos EUA, BNY Mellon lança serviço de custódia de bitcoin e ether

Banco que tem US$ 500 bilhões em ativos sob sua gestão cria plataforma para integrar custódia de ativos digitais e tradicionais

BNY Mellon não relevou até o momento quando o serviço ficará disponível para clientes em outros países (Bloomberg/Getty Images)

BNY Mellon não relevou até o momento quando o serviço ficará disponível para clientes em outros países (Bloomberg/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 12h10.

Última atualização em 13 de outubro de 2022 às 13h23.

O BNY Mellon, banco mais antigo dos Estados Unidos e que tem US$ 500 bilhões em ativos sob sua gestão, lançou na terça-feira, 11, um serviço de custódia de bitcoin e ether para seus clientes no país, se tornando a primeira instituição financeira americana tradicional a incorporar a funcionalidade.

Em comunicado, o banco afirmou que a novidade "reforça o comprometimento de abarcar a demanda dos clientes por um fornecedor confiável de serviços ligados tanto a ativos tradicionais quanto digitais".

Fundado há 238 anos, o BNY Mellon criou em 2021 uma unidade específica para ativos digitais, com o objetivo de lançar a primeira plataforma multiativos da indústria, ligando a custódia de ativos tradicionais e digitais.

(Mynt/Divulgação)

O CEO de serviços de valores mobiliários e digitais do banco, Roman Regelman, afirmou que o lançamento faz parte da "jornada de confiança e inovação no ambiente em evolução de ativos digitais", combinado à adoção de novas tecnologias e colaboração com fintechs.

O presidente do BNY Mellon, Robin Vince, destacou que a instituição tem acesso a "mais de 20% dos ativos disponíveis para investimentos no mundo", com "escala para reimaginar os mercados financeiros através da tecnologia blockchain e dos ativos digitais".

Atualmente, o banco possui US$ 43 trilhões em ativos tradicionais sob custódia, o maior volume do mundo, com cerca de US$ 2 trilhões movimentados diariamente.

O objetivo do BNY Mellon no longo prazo é "desenvolver um conjunto completo de serviços de ativos digitais, incluindo execução e tokenização", protegendo os investidores das "demandas regulatórias, operacionais e de segurança únicas dos ativos digitais".

Um levantamento realizado pelo banco apontou que 91% dos investidores institucionais possuem interesse em investir em produtos tokenizados, e que 41% do segmento possuem criptomoedas em seus portfólios atualmente, com 15% planejando investir no setor nos próximos dois a cinco anos.

A novidade ocorre após o BNY Mellon receber autorização dos reguladores americanos para implementar a nova modalidade de custódia.

O banco não relevou até o momento quando o serviço ficará disponível para clientes em outros países. Além disso, apenas "clientes institucionais seletos" nos Estados Unidos podem acessá-lo atualmente, sem previsão de quando ele será expandido para a totalidade dos usuários.

Em 31 de março de 2022, o BNY Mellon foi anunciado como depositário primário das reservas da USDC, uma das mais famosas stablecoins do mundo e cuja cotação é atrelada ao dólar.

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