Banco Central da Irlanda: euro digital é questão de 'quando' e não 'se'
Acompanhando tendência mundial, governador diz que moeda digital representaria mudança fundamental para estrutura financeira da zona do euro
Coindesk
Publicado em 30 de julho de 2021 às 18h43.
O líder da principal autoridade monetária da Irlanda comparou a compra de criptomoedas com colecionar selos enquanto elogiava o potencial de um possível euro digital.
- O governador do Banco Central da Irlanda, Gabriel Makhlouf disse que mesmo que a zona do euro ainda precise decidir quanto à emissão de uma CBDC, o seu desenvolvimento é bastante provável de acontecer.
- “Na minha visão, não é uma questão de “se” (a moeda digital será emitida), mas sim de “como” e “quando”, escreveu o governador em um post na quinta-feira, 29.
- A introdução de um euro digital iria representar uma “mudança fundamental” na estrutura financeira dos países que utilizam o euro como moeda oficial, notou Makhlouf.
- O governador foi menos gentil quanto às criptomoedas, que ele afirma estarem acompanhadas de um “descritor inútil e enganoso”, conforme elas foram excluídas das definições de unidade monetária.
- Algumas criptomoedas não possuem nenhuma âncora que as proporciona estabilidade, escreveu Makhlouf, mas “por outro lado, é evidente que algumas pessoas gostam de colecioná-las, assim como gostam de colecionar outras coisas como selos de carta. Comprar itens como este pode ser lucrativo mas também pode gerar perdas”.
- Makhlouf mira nas stablecoins, dizendo que as criptomoedas vinculadas seriam “tão boas quanto a administração por trás da promessa de lastro”.
- O governador, que está no cargo desde setembro de 2019, é britânico. Anteriormente, foi Secretário do Tesouro Nacional da Nova Zelândia, de acordo com seu perfil no LinkedIn.
- Em março, o Banco Central da Irlanda advertiu quanto aos riscos dos criptoativos e ainda que companhias operando no país deveriam consentir com leis contra a lavagem de dinheiro.
Motivadas pela digitalização financeira cada vez mais presente no cenário mundial, as CBDCs, que são moedas digitais emitidas por bancos centrais, já se tornaram uma opção a se considerar para a economia e desencadearam movimentações de diversos países como Estados Unidos, China, Israel e França que estão com seus projetos em fase de testes, e até mesmo o Brasil, cujo banco central promoveu debates e palestras para discutir o lançamento do real digital no início do mês. Esse tipo de moeda apresenta maior estabilidade e poderá ser aceita em diversos estabelecimentos com facilidade, sem a necessidade de um banco para intermediar o processo.
O líder da principal autoridade monetária da Irlanda comparou a compra de criptomoedas com colecionar selos enquanto elogiava o potencial de um possível euro digital.
- O governador do Banco Central da Irlanda, Gabriel Makhlouf disse que mesmo que a zona do euro ainda precise decidir quanto à emissão de uma CBDC, o seu desenvolvimento é bastante provável de acontecer.
- “Na minha visão, não é uma questão de “se” (a moeda digital será emitida), mas sim de “como” e “quando”, escreveu o governador em um post na quinta-feira, 29.
- A introdução de um euro digital iria representar uma “mudança fundamental” na estrutura financeira dos países que utilizam o euro como moeda oficial, notou Makhlouf.
- O governador foi menos gentil quanto às criptomoedas, que ele afirma estarem acompanhadas de um “descritor inútil e enganoso”, conforme elas foram excluídas das definições de unidade monetária.
- Algumas criptomoedas não possuem nenhuma âncora que as proporciona estabilidade, escreveu Makhlouf, mas “por outro lado, é evidente que algumas pessoas gostam de colecioná-las, assim como gostam de colecionar outras coisas como selos de carta. Comprar itens como este pode ser lucrativo mas também pode gerar perdas”.
- Makhlouf mira nas stablecoins, dizendo que as criptomoedas vinculadas seriam “tão boas quanto a administração por trás da promessa de lastro”.
- O governador, que está no cargo desde setembro de 2019, é britânico. Anteriormente, foi Secretário do Tesouro Nacional da Nova Zelândia, de acordo com seu perfil no LinkedIn.
- Em março, o Banco Central da Irlanda advertiu quanto aos riscos dos criptoativos e ainda que companhias operando no país deveriam consentir com leis contra a lavagem de dinheiro.
Motivadas pela digitalização financeira cada vez mais presente no cenário mundial, as CBDCs, que são moedas digitais emitidas por bancos centrais, já se tornaram uma opção a se considerar para a economia e desencadearam movimentações de diversos países como Estados Unidos, China, Israel e França que estão com seus projetos em fase de testes, e até mesmo o Brasil, cujo banco central promoveu debates e palestras para discutir o lançamento do real digital no início do mês. Esse tipo de moeda apresenta maior estabilidade e poderá ser aceita em diversos estabelecimentos com facilidade, sem a necessidade de um banco para intermediar o processo.