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Advogado de Bernie Madoff sugere que ex-CEO da FTX "cale a boca" após falência

Madoff foi responsável por realizar o maior caso de pirâmide financeira da história, com prejuízo para clientes de US$ 18 bilhões

Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de CEO da FTX após falência da empresa (Bloomberg/Getty Images)

Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de CEO da FTX após falência da empresa (Bloomberg/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2022 às 15h20.

Última atualização em 5 de dezembro de 2022 às 15h43.

O ex-CEO e fundador da corretora de criptoativos FTX Sam Bankman-Fried recebeu um conselho de Ira Sorkin. O advogado ficou famoso por defender o investidor Bernie Madoff quando foi relevado que ele era o culpado pelo maior esquema de pirâmide financeira da história, com prejuízos para investidores de até US$ 18 bilhões.

Em uma entrevista para a Bloomberg na última sexta-feira, 2, Sorkin aconselhou SBF, como o empresário é conhecido, a "calar a boca" devido às investigações em andamento em diversos países sobre o colapso da FTX e a participação do empresário.

(Mynt/Divulgação)

“Essa é a primeira regra no mundo dos negócios: não fale. Você não vai influenciar o público. As únicas pessoas que vão ouvir o que você tem a dizer são reguladores e promotores”, disse o advogado.

Sorkin sugeriu ainda que Bankman-Fried, que até poucas semanas era um dos principais nomes do mundo dos criptoativos, pode não estar seguindo os conselhos de seus advogados.

“Às vezes, os clientes acreditam que são mais espertos do que seus advogados. Esse cara tem 30 anos e não é mais esperto que seus advogados. Eles deveriam dizer a ele a cada 5 minutos para calar a boca, mas às vezes os clientes não escutam", ressaltou.

Desde que a FTX declarou falência e Bankman-Fried precisou renunciar ao cargo de CEO, o empresário já usou as redes sociais algumas vezes e realizou entrevistas para falar sobre a queda da corretora de criptoativos.

Em diversas ocasiões, SBF se desculpou com clientes e funcionários, mas nega que tinha conhecimento sobre as práticas que levaram à falência da FTX, incluindo o uso de fundos de clientes para atividades específicas da companhia.

Atualmente, Bankman-Fried está sendo investigado nos Estados Unidos, nas Bahamas e na Turquia. O objetivo é determinar o quão responsável o empresário foi pela quebra da segunda maior corretora de criptoativos do mundo.

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