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Brasil ainda busca recorde de medalhas; veja quem são os brasileiros favoritos ao pódio em Paris

Principais casas de apostas do país apontam os atletas com maior chance de trazer resultados para o Brasil na Olimpíada 2024

Rebeca Andrade, ginasta brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris (Comitê Olímpico Brasileiro/Divulgação)

Rebeca Andrade, ginasta brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris (Comitê Olímpico Brasileiro/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 09h06.

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Após passar o primeiro dia de competição em branco, o Brasil estreou no quadro de medalhas com três pódios neste domingo. A skatista Rayssa Leal e os judocas William Lima e Larissa Pimenta deram a largada na busca pelo recorde de pódios conquistados, marca batida em 2021, com 21 medalhas, sendo sete de ouro.

Apesar do começo em Paris, o time Brasil ainda tem boas chances de superar o último desempenho e conta com alguns atletas considerados favoritos em suas categorias, apontados pelas principais casas de apostas nacionais e internacionais.

Segundo as plataformas consultadas, como Esportes da Sorte, Casa de Apostas, Bet7k, Onabet, galera.bet, Reals, BETesporte, EstrelaBet e Odds&Scouts, diversos brasileiros contam com ótima oportunidade de faturar o sonhado ouro olímpico.

"As cotações para uma aposta seguem um cálculo matemático bastante complexo composto por diversas variáveis. No momento de abertura do mercado, o histórico, o retrospecto dos atletas/times e o local do evento (casa/fora, quando falamos em esportes coletivos) são os protagonistas. Após a abertura do mercado, adiciona-se a valoração das cotações as condições de oferta/demanda para que cada casa de aposta realize um balanceamento otimizado entre total apostado e cotas oferecidas", explica Darwin Filho, CEO do Esportes da Sorte, que está nos Jogos Olímpicos como patrocinador da CazéTV e um dos cotistas do Grupo Globo.

De acordo com Rafael Borges, Country Manager da Reals, espera-se que o volume de apostas em Paris seja de 5% em relação às demais competições, o que é um número considerável levando em conta que muitas disputas são desconhecidas ou de pouco interesse do público. "A expectativa agora é maior, justamente porque o mercado de apostas cresceu muito nesses últimos quatro anos. Para se ter uma ideia, em Tóquio nem existia o Pix, e a publicidade em torno das plataformas era muito pequena ainda", aponta.

Um levantamento da plataforma BETesporte mostra quais são as modalidades mais procuradas pelo público nos Jogos Olímpicos de Paris, nos primeiros dias de evento até então. Assim como acontece durante todo o ano, o Futebol continua sendo o carro-chefe, com maior volume de apostas tanto no masculino quanto no feminino. É seguido, à distância, por outros esportes mais tradicionais, como o Basquete em 2o, o Tênis em 3o, e o Vôlei em 4o. O rugby aparece em 5o, o Handebol em 6o, o Boxe em 7o, o Vôlei de Praia em 8o, e o Tênis de Mesa em 9o.

De acordo com dados de uma outra plataforma, o Galera.bet, em termos de volume, mais de 80% das apostas esportivas no país são voltadas para o futebol.

Confira quem são os brasileiros mais cotados nas casas de aposta Esportes da Sorte, Casa de Apostas, Bet7k, Onabet, galera.bet, Reals, BETesporte, EstrelaBet e Odds&Scouts:

Isaquias Queiroz (C1 1000m): Conquistou duas medalhas de ouro na etapa da Hungria da Copa do Mundo de Canoagem, competição que conta com os principais adversários da Olimpíada, e tem a melhor cotação entre os brasileiros favoritos, com 2.00. Isaquias é um dos maiores nomes da canoagem mundial e já possui quatro medalhas olímpicas: duas pratas e um bronze nos Jogos do Rio 2016, e um ouro em Tóquio-2020.

Gabriel Medina (Surf): Medina entra como o grande favorito em Teahupoo. Ganhou pela primeira vez na Polinésia Francesa em 2014, ano em que se tornou o primeiro brasileiro campeão mundial, repetiu a dose em 2018 e tem, ainda, quatro vice-campeonatos no local. Nas oitavas de final, Medina conquistou 9,90 pontos, sendo a principal nota da história do surfe nos Jogos Olímpicos.

Beatriz Ferreira (Boxe): Subiu ao pódio em todas as competições que participou no ciclo olímpico, incluindo um ouro no Mundial de 2023 e a prata no Mundial de 2022. É favorita para a medalha de ouro, mas terá a irlandesa Kellie Harrington, atual campeã olímpica, como principal obstáculo. Bia venceu em sua estreia no boxe e está a uma vitória de garantir a medalha.

Rebeca de Andrade (Ginástica): Rebeca conquistou medalhas em cinco das seis provas femininas da ginástica artística na última competição mundial. Se repetir a marca, pode se tornar a maior medalhista do Brasil na história das Olimpíadas. Rebeca é favorita em três provas individuais e na por equipes. Ainda assim, a volta de Simone Biles pode atrapalhar o sonho do ouro. Rebeca fez história em Tóquio-2020 ao conquistar uma medalha de ouro e uma de prata.

Alison dos Santos (Atletismo 400m com barreiras): Na prova dos 400m com barreiras, a disputa está totalmente focada entre Karsten Warholm, Rai Benjamin e Alison dos Santos. Alison foi o campeão mundial em 2022, Warholm em 2023, e Rai Benjamin lidera o ranking em 2024. Apesar da cotação de 4.20 nas plataformas de apostas esportivas, é uma das provas em que o ouro é muito esperado.

Ana Patrícia e Duda (Vôlei de Praia): Campeãs do Mundial em 2022, vices em 2023, e líderes do ranking durante todo o período. Em 2023, realizaram uma temporada com cinco títulos em etapas Elite 16 do Circuito Mundial. A dupla é uma das maiores esperanças para a conquista do ouro olímpico.

Vôlei Feminino: Apontada entre as três favoritas ao ouro, a seleção terá a Itália como principal oponente. Sérvia, Estados Unidos e Turquia também estão fortes na briga. A seleção brasileira de vôlei feminino é tradicionalmente uma das mais fortes do mundo, com uma rica história de conquistas olímpicas e mundiais.

Outros Destaques: Marcus D’Almeida, no tiro com arco, e Ana Marcela Cunha, nas águas abertas, são atletas que figuram entre os top 5 de suas respectivas categorias. Mayra Aguiar está entre as melhores no judô até 78kg e também está na briga pelo pódio. Beatriz Souza, no judô acima de 78kg; Caio Bonfim, na marcha atlética de 20km; Keno Marley, no boxe até 92kg; Hugo Calderano, atleta latino-americano melhor colocado da história do Tênis de Mesa; e Tati Weston-Webb, no surf, ocupam posições de destaque em suas modalidades e têm grandes chances de pódio.

Retrospecto de Medalhas e colocações do Brasil:

O Brasil tem um histórico notável em Jogos Olímpicos, especialmente nas últimas edições. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete de ouro, seis de prata e oito de bronze), alcançando a 12ª posição no quadro geral de medalhas, seu melhor desempenho histórico. Os destaques de edições anteriores:

Tóquio-2020: Das 21 medalhas desta edição dos Jogos Olímpicos, sete foram de ouro, seis de prata e oito de bronze, o que garantiu ao Brasil a 12ª colocação no ranking de países. Elas foram alcançadas em 13 modalidades e marcaram o melhor resultado da história do país nas Olimpíadas.

Rio-2016: Com 19 medalhas (sete de ouro, seis de prata e seis de bronze), o Brasil terminou em 13º lugar no quadro geral de medalhas, impulsionado pelo fato de ser o país anfitrião.

Londres-2012: O Brasil conquistou 17 medalhas (três de ouro, cinco de prata e nove de bronze), ocupando a 22ª posição no quadro geral.

Pequim-2008: Foram 15 medalhas (três de ouro, quatro de prata e oito de bronze), com o Brasil terminando em 23º lugar no quadro geral.

O Brasil tem mostrado uma evolução significativa em seu desempenho olímpico ao longo das décadas, refletindo investimentos crescentes em esportes de alto rendimento e programas de desenvolvimento de atletas. As expectativas para Paris são altas, com a esperança de superar o recorde de Tóquio e continuar a trajetória ascendente no cenário esportivo global.

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