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Além de Pogba, relembre outros jogadores que pegaram penas pesadas por doping

Meio-campista francês foi suspenso por quatro anos após testar positivo para testosterona

 (Alexander Hassenstein/Getty Images)

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Agência o Globo
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Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 11h32.

Última atualização em 29 de fevereiro de 2024 às 11h33.

O meio-campista Paul Pogba, da Juventus, foi suspenso por quatro anos após testar positivo para testosterona, em um exame de antidoping feito na partida do Campeonato Italiano do ano passado. Embora a pena seja pesada, o jogador francês não foi o único caso de atletas que pegaram fortes ganchos por doping no futebol. Relembre outros jogadores que já passaram por isso:

Paolo Guerrero (Flamengo)

O atacante Paolo Guerrero, que atuava no Flamengo, foi suspenso do futebol, em novembro de 2017, após ter sido flagrado em exame antidoping que testou positivo para um metabólito da cocaína, em jogo pela seleção peruana nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

Ele e a defesa alegavam que houve contaminação em um chá tomado na concentração. Depois de julgado, Guerrero foi punido por seis meses e, na última instância, por 14 meses, o que o tiraria da Copa do Mundo da Rússia. Contudo, o atacante conseguiu um efeito suspensivo para disputar o Mundial, poucos dias antes da estreia, e, no total, ficou oito meses parado.

Manoel (Fluminense)

O caso mais recente foi o do zagueiro Manoel, do Fluminense. O jogador foi suspenso por oito meses do futebol por presença da substância ostarina em exame antidoping realizado após a partida contra o River Plate-ARG, no dia 2 de maio do ano passado, no Maracanã, pela fase de grupos da Libertadores. Assim como Pogba, ele nem havia entrado em campo na partida, mas foi sorteado pela Conmebol para fazer o exame.

Após um longo período inativo, o defensor 34 anos voltou a ser relacionado pelo Fluminense no clássico contra o Flamengo, no último domingo. Contudo, Manoel não entrou em campo na partida pelo Campeonato Carioca e está há mais de seis meses sem jogar — ele entrou em campo pela última vez no dia 11 de junho do ano passado, contra o Goiás.

Miranda (Vasco)

O zagueiro Miranda, do Vasco, foi flagrado no exame antidoping, que detectou canrenona, um diurético proibido, na partida contra o Defensa y Justicia, pela Sul-Americana de 2020, mas só recebeu a punição em setembro de 2021. O defensor de 24 anos ficou impedido de atuar pela Conmebol por um ano por conta de doping.

Inclusive, Miranda foi impedido de treinar no CT do Vasco por período indeterminado. Somente em junho de 2021 o Vasco foi notificado sobre a suspensão de um ano e liberado para retornar aos treinos em julho de 2022, 60 dias antes do fim da punição.

Dodô (Botafogo)

Quando atuava no Botafogo, o atacante Dodô foi pego em um exame antidoping após duelo contra o Vasco, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2007, e que resultou na suspensão do atleta por 120 dias, veredito do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na ocasião, o teste do atacante deu positivo para a substância femproporex.

Porém, após cumprir 25 dias da pena, Dodô foi absolvido pelo Tribunal Pleno da entidade, o que acabou levando o caso ao CAS. No ano seguinte, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) fez uma revisão do caso e condenou Dodô a dois anos fora dos gramados.

Fred (Shakhtar Donetsk)

O volante Fred, que atualmente está no Fenerbahçe, foi suspenso por doping em 2015, quando ainda atuava no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Ele foi flagrado no exame antidoping divulgado depois da Copa América daquele ano para o diurético hidroclorotiazida. Fred foi punido pela Conmebol em dezembro de 2015 por 12 meses.

Em fevereiro do ano seguinte, a Fifa deu seu parecer sobre o caso e estendeu a punição a nível mundial. Fred voltou a jogar em julho de 2016, mas a Agência Mundial de Antidoping ("WADA", na sigla em inglês) apelou à Fifa e conseguiu fazer com que ele cumprisse mais cinco meses de gancho. Ao todo, ele ficou praticamente um ano sem poder entrar em campo: de dezembro de 2015 a junho de 2016; e de fevereiro a julho de 2017.

Jobson (Botafogo)

Enquanto defendia o Botafogo, em 2009, Jobson foi pego no exame anti-doping em duas partidas do Campeonato Brasileiro, e foi suspenso por dois anos. O teste deu positivo para substâncias presente na cocaína e o próprio atleta confessou, na época, ter usado crack. Após novo julgamento no ano seguinte, a pena foi diminuída para seis meses e o atleta retornou aos gramados em julho de 2010.

Entre 2015 e 2018, Jobson recebeu nova suspensão da Fifa, desta vez ele foi acusado pelo clube saudita Al-Ittihad de se recusar a fazer exame antidoping. A pena imposta pela Federação Saudita de Futebol, posteriormente acabou se tornando mundial por determinação da Fifa

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