Usina solar no RN vai aumentar em 30% produção de energia renovável da Equinor
O complexo Mendubim é desenvolvido e operado por meio de uma joint venture entre a empresa norueguesa, a Scatec e a Hydro Rein; produção anual será de 1,2 terawatt-hora
Jornalista
Publicado em 8 de março de 2024 às 16h06.
A Equinor informou nesta sexta-feira, 8, ter iniciado a produção de energia na usinasolar Mendubim, no Rio Grande do Norte, com 531 megawatts (MW) de capacidade instalada.
Segundo a empresa norueguesa, o complexo produzirá 1,2 terawatt-hora (TWh) de eletricidade por ano. Com isso, haverá um aumento em 30% na produção de energia renovável da Equinor no país.
“Mendubim representa uma importante contribuição para a diversificação da energia oferecida pela Equinor no Brasil, que inclui um portfólio robusto em óleo e gás e uma posição atrativa em renováveis ”, avaliou, em nota, Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
Contrato de 20 anos
Ainda de acordo com a companhia, em torno de 60% da geração do parque fotovoltaico foi contratada pela Alunorte, da Norsk Hydro - uma das maiores refinarias de alumina do mundo – na forma de um contrato de compra de energia (PPA), por 20 anos. O mercado de energia será o destino do restante da produção. A previsão é que a usina solar entregue retornos entre 4% e 8%, dentro da faixa indicativa da Equinor para energias renováveis.
"Estamos trabalhando para construir um portfólio de energia elétrica rentável e relevante no Brasil. Nossa trading, Danske Commodities, vai gerenciar cada vez mais esse portfólio no mercado brasileiro, aproveitando suas capacidades de negociação e gestão de riscos de portfólio para maximizar a criação de valor", declarou Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior de Onshore e Mercados dentro da divisão de Energias Renováveis da Equinor, por meio de nota.
O projeto Mendubim é desenvolvido e operado por meio de uma joint venture entre a Equinor, a Scatec e a Hydro Rein, unidade de energia renovável da Norsk Hydro, com participação de 30% de cada empresa. Já a Alunorte é dona de 10%.
Para Terje Pilskog, CEO da Scatec, o projeto no Rio Grande do Norte reafirma a posição da empresa em um “mercado de crescimento proeminente de energia renovável”.
“Estar no mercado de energia solar no Brasil reforça nosso compromisso com o progresso sustentável, e estamos entusiasmados em avançar com este projeto impactante, evitando aproximadamente 3 milhões de toneladas dedióxido de carbono equivalente”, declarou Pilskog.