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As soluções da Suvinil para transformar a tinta em um negócio cada vez mais sustentável

Empresa adota uma série de compromissos, que vão da modernização da fábrica à coleta de restos de tintas para fazer a economia circular acontecer

Desde o seu lançamento, em 2022, o programa Suvinil Circula já registrou a coleta de mais de 37 toneladas de resíduos de tinta e promoveu a reciclagem de outros 16 mil quilos. (Suvinil/Divulgação)
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Publicado em 17 de junho de 2024 às 14h00.

Última atualização em 17 de junho de 2024 às 16h05.

A Suvinil – marca de tintas decorativas da BASF – está comprometida em evoluir processos e soluções para apoiar as metas de sustentabilidade da empresa alemã, como a redução de 40% da pegada de carbono em seus negócios. A empresa vem intensificando, ano a ano, seus programas de sustentabilidade, especialmente aqueles com ênfase em economia circular.

Uma dessas iniciativas foi o investimento de R$ 50 milhões na modernização da fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Com essa modernização, a Suvinil conseguiu estocar matérias-primas em bolsas maiores e recicláveis, gerando uma redução de 15% nos resíduos sólidos.

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Esse esforço faz parte do programa Zero Aterro, no qual a empresa se compromete a eliminar completamente o envio de resíduos sólidos para aterros industriais, buscando alternativas sustentáveis para que eles tenham a destinação correta, seja via reciclagem ou reuso.

A reforma da fábrica incluiu a modernização de equipamentos usados na produção de tintas – como tanques dez vezes maiores –, trazendo benefícios como a redução dos ciclos de limpeza (cuja água é 100% reaproveitada) e 40% de economia energética.

Suvinil investiu R$ 50 milhões para modernização de fábrica em São Bernardo do Campo (SP). (Suvinil/Divulgação)

Ainda em termos de ganho de eficiência, a Suvinil reduziu de 25 para 15 o número de matérias-primas usadas na fabricação das tintas e passou a reaproveitar 100% do pó de exaustão, rico em pigmentos e cargas minerais. O elemento que iria para a atmosfera durante o processo produtivo passou a ser reinserido na fabricação dos produtos. De 2022 a 2023, a Suvinil reaproveitou mais de 100 mil quilos do pó de exaustão em sua própria produção.

“Nós praticamente mudamos a forma de produzir tinta. Essa mudança significou mais eficiência e menos impacto ambiental, com uma redução significativa de recursos como matérias-primas, energia e água”, diz Renato Firmiano, diretor de marketing da Suvinil.

Sobrou tinta?

Saindo da fábrica, a economia circular continua através de iniciativas como o Suvinil Circula, um programa de logística reversa que conta com pontos de entrega voluntária de embalagens e restos de tinta de qualquer marca para reciclagem e destinação correta. Desde o seu lançamento, em 2022, o programa já registrou a coleta de mais de 37 toneladas de resíduos e promoveu a reciclagem de outros 16 mil quilos.

Atualmente, o Suvinil Circula conta com 86 pontos e 13 grupos de lojistas nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. A marca está atuando para ampliar o programa e desenvolver novos pontos de coleta pelo país.

“Incentivamos o consumidor a levar a embalagem para que ela possa ser reciclada e volte para a cadeia. Já a sobra de tinta é destinada à geração de energia, principalmente na indústria cimentícia”, explica Firmiano.

E o balde plástico?

A Suvinil também vem apoiando a reintrodução do polipropileno na sua própria cadeia produtiva para evitar a dependência de matérias-primas virgens na fabricação de novas embalagens e produtos, reduzindo o impacto ao meio ambiente causado pelo descarte inadequado do plástico.

Em 2021, quando começou a inserção de plástico reciclado na fabricação dos baldes dos seus produtos, a marca deu início a um projeto-piloto para a limpeza e o tratamento dos resíduos das embalagens descartadas pela construção civil. Desde então, 126 toneladas de baldes foram tratadas corretamente, dando origem a novos baldes de tinta.

Desafios da economia circular

Nenhuma dessas conquistas, reforça Firmiano, seria possível sem a união de todos os agentes envolvidos na economia circular. “Trabalhamos com temas bastante complexos e o grande desafio é conseguir envolver e conscientizar todo esse ecossistema. Precisamos de consumidores, pintores, fornecedores e lojistas engajados.”

O primeiro passo para conseguir esse feito, segundo o executivo, é ser genuíno. “A sustentabilidade não pode nascer apenas com o objetivo de a marca ser vista como sustentável. Ela precisa estar no propósito da empresa e ser verdadeira dentro da estratégia do negócio.”

Sobre a influência da sustentabilidade na hora da compra da tinta, Firmiano destaca que ela (ainda) não é um elemento decisivo. “O consumidor não vai escolher uma tinta em vez de outra pelo impacto ambiental que ela gera. Mas com certeza fará isso no futuro. E o nosso papel, como líder no mercado de tintas aqui no Brasil, é ser um agente de influência desse ecossistema.”

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