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Raízen: geração de energia limpa é a chave do negócio

“Estamos comprometidos com a agenda de combustíveis renováveis para viabilizar nossa descarbonização e a de nossos clientes. O que é bom para o meio ambiente e para a sociedade está no centro dos negócios”, diz a vice-presidente Paula Kovarsky

Paula Kovarsky, vice-presidente da Raízen: aposta em etanol, etanol de segunda geração, bioeletricidade e até energia solar (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe

Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h17.

Última atualização em 23 de junho de 2022 às 20h22.

O gigante de energia Raízen está atento ao mercado de renováveis e à importância das práticas ESG. Neste ano, a companhia uniu estratégia, novos negócios, fusões e aquisições e sustentabilidade sob o comando da vice-presidente Paula Kovarsky. A novidade acontece após um dos maiores IPOs do mercado, concluído em agosto de 2021.

“Estamos com o posicionamento bastante agressivo e comprometidos com a agenda de combustíveis renováveis para viabilizar nossa descarbonização e a de nossos clientes. O que é bom para o meio ambiente e para a sociedade está no centro dos negócios”, diz Kovarsky.

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A companhia aposta em etanol, etanol de segunda geração, bioeletricidade, biogás e bioprodutos, além de energia solar. Além disso, há iniciativas como ter 99% da cana comprada de terceiros coberta pelo Programa ELO, criado em 2014 para apoiar a melhoria contínua das práticas adotadas pelos fornecedores de cana da Raízen; a emissão de R$ 1 bilhão em dívida atrelada a compromissos socioambientais; e 1,15 milhão de Certificados Internacionais de Energia Renovável, chamados de I-REC, vendidos entre abril de 2021 e março de 2022. Ações como essas fazem com que a Raízen apareça em classificações como a A-List global do CDP Clima, que avalia as empresas líderes em performance ambiental e transparência de informações.

Neste ano, como resultado das boas práticas ESG, a Raízen foi reconhecida pela Sustainable Agriculture Initiative, organização sem fins lucrativos voltada para a promoção de padrões agrícolas sustentáveis.

O aval da entidade foi obtido por meio de um programa da Raízen focado em fornecedores de cana-de-açúcar — o projeto é conduzido em parceria com a Imaflora e Solidaridad. Criada em 2014, a iniciativa estimula o aperfeiçoamento do cultivo, sustentabilidade e gestão das propriedades rurais.

Atualmente, mais de 2 mil produtores participam do programa. “Estamos comunicando mais nossas metas e ações para impulsionar o desafio da descarbonização.”

Para que as iniciativas funcionem, a Raízen tem um cuidado com a governança ao adotar práticas como instituir um comitê mensal de sustentabilidade e reuniões trimestrais com o conselho.

Na frente de pessoas, há desde atenção com a segurança: — “somos obsessivos por práticas seguras e neste ano, por exemplo, tivemos zero fatalidades numa operação de 43 mil funcionários”, diz Kovarsky — até desenvolvimento de carreira, com um crescimento de 19% para 21% de mulheres em cargos de liderança, objetivando chegar a 30% até 2025.

Para fora de casa, a Raízen trabalha com a Fundação Raízen de atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade, além de realizar um trabalho intenso de doações de insumos, como o de álcool em gel na pandemia de covid-19.

Acompanhe tudo sobre:Melhores do ESG 2022 - CombustíveisRaízen

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