Para a Raízen, descarbonização é prioridade nos negócios
Raízen é destaque na categoria Energia no Melhores do ESG 2023
Repórter de ESG
Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h18.
Última atualização em 14 de junho de 2023 às 10h25.
Para a Raízen, companhia do setor de energia, as discussões sobre segurança alimentar e energética têm se tornado mais comuns.
De acordo com Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen, a cana-de-açúcar é extremamente eficaz para a conversão de energia solar em energia renovável e, por esse motivo, tem um potencial muito relevante no desafio global de descarbonização.
Pensando nisso, a companhia conta com compromissos voluntários de redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), tornando os produtos bastante competitivos. “Atualmente, nossas soluções renováveis provêm ao mercado a média de 70 bilhões de megajoules (MJ) de energia limpa por ano, demonstrando o alto índice de descarbonização por meio de nossos produtos”, observa Kovarsky.
Carbono e etanol
Ainda sobre metas, a empresa assumiu o compromisso de reduzir 10% da intensidade de carbono na queima dos produtos.
No ano passado, a Raízen anunciou a construção de cinco plantas de etanol de segunda geração (E2G), que é produzido com resíduos da própria moagem da cana, para atender a um contrato com a Shell, o que permitiu à companhia expandir a carteira de contratos para o equivalente a 4,3 bilhões de litros de E2G. Hoje, a empresa conta com cerca de 3 bilhões de reais em financiamentos atrelados a metas sustentáveis.