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O que aprender com o fundador da Patagonia, segundo a EXAME Research

Para Yvon Chouinard, uma boa empresa cuida de seus funcionários, tem bons produtos, ajuda a comunidade, protege a natureza e dá lucro a seus acionistas

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Yvon Chouinard, fundador, e Rose Marcario, ex-CEO da Patagonia: num setor que afeta tanto o meio ambiente, a marca virou sinônimo de sustentabilidade (Laure Joliet/The New York Times)

Yvon Chouinard, fundador, e Rose Marcario, ex-CEO da Patagonia: num setor que afeta tanto o meio ambiente, a marca virou sinônimo de sustentabilidade (Laure Joliet/The New York Times)

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Renata Faber

Publicado em 16 de outubro de 2020 às, 17h56.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às, 16h51.

A indústria da moda é responsável por 4% das emissões globais de CO2eq e por 20% da poluição industrial nos oceanos; e os produtos têxteis representam ao redor de 5% dos rejeitos nos aterros sanitários. O impacto social também é grande, pois, infelizmente, essa é uma indústria em que alguns fornecedores ainda têm práticas inaceitáveis — trabalho infantil, salários extremamente baixos e condições de trabalho precárias. 

Num setor que afeta tanto o meio ambiente, a Patagonia virou sinônimo de sustentabilidade. Seu fundador, Yvon Chouinard, escreveu sobre a história e a cultura da empresa em dois livros: The Responsible Company e Let My People Go Surfing. Além de serem uma aula sobre sustentabilidade e ética empresarial, esses livros falam da paixão dos fundadores da Patagonia pela natureza, respeito às pessoas, e como vender roupas virou uma maneira de potencializar o ativismo da companhia.

Mas, afinal, o que é uma empresa responsável, na visão do fundador da Patagonia? Uma empresa que cuida do bem-estar de seus funcionários, faz produtos de alta qualidade, ajuda a comunidade, protege a natureza e dá lucro a seus acionistas. Uma empresa inovadora, que foca no longo prazo, é transparente e tem uma cultura muito forte. É uma empresa que, em alguns momentos, o inconformismo a faz se arriscar a tomar atitudes ousadas — seja em 2011, ao lançar uma campanha para os consumidores não comprarem seus produtos, seja em 1983, ao tomar a decisão de construir um berçário em sua sede para receber os filhos dos funcionários. É uma empresa que entende que, se para existir de maneira sustentável pelos próximos 100 anos, ela terá de crescer menos, isso não será um problema, e sim uma oportunidade.

Quer saber mais? Nosso Research ESG fez um relatório com as principais lições que aprendemos lendo os dois livros de Yvon Chouinard, fundador da Patagonia.

Renata Faber é analista ESG da Exame Research

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