ESG

Apoio:

logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Governo busca apoio para regulamentar mercado de carbono no Brasil e impulsionar ações climáticas

Objetivo é aprovar a proposta até o final do ano em preparação para a COP28 e COP30; mercado regulado abrangerá 0,1% das atividades econômicas do país

Consultas a setores afetados e motivação da COP28 impulsionam esforços do governo para aprovação da minuta no Congresso (dji camera/Divulgação)

Consultas a setores afetados e motivação da COP28 impulsionam esforços do governo para aprovação da minuta no Congresso (dji camera/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de junho de 2023 às 16h09.

Última atualização em 9 de junho de 2023 às 16h42.

Para tentar evitar contratempos e rejeição do Congresso à minuta que regulamenta o mercado de carbono no País, o governo pretende fazer consultas a setores que serão impactados pela medida.

Na avaliação de um integrante do governo que conhece a proposta, há espaço para o Legislativo aprovar a proposta até o fim do ano diante da motivação em razão da COP28, a ser realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, em novembro, e da confirmação de Belém, capital paraense, como a sede da COP30, em 2025.

Mercado de carbono

Mesmo que o mercado de carbono tenha uma lei até o fim de 2023, seu funcionamento efetivo ainda levará um tempo. Isso porque o projeto estabelece um período prévio de dois anos em que seria obrigatório o fornecimento de informações de emissão pelas atividades econômicas. Os dados reunidos irão subsidiar a elaboração do chamado Plano Nacional de Alocação, no qual serão estabelecidos os limites de emissão, a quantidade e a forma de alocação da Cota Brasileira de Emissões (CBE), além das regras de comercialização.

A estimativa do governo é de que cerca de 4 mil instalações fiquem sujeitas ao mercado regulado, se considerado o recorte de emissões acima de 25 mil toneladas de CO2 equivalentes por ano. Entram na conta segmentos da indústria, de energia, de resíduos e um residual de agro.

Na prática, 0,1% do total de agentes econômicos serão monitorados. Apesar de pequena, a parcela corresponde a cerca da metade das emissões das atividades econômicas do País — excluindo florestas, fonte de grande parte das emissões brasileiras em razão do desmatamento.

Hoje, o Brasil já conta com um mercado voluntário de carbono, que continuará valendo. A ideia do governo é que a lei traga mecanismos para que o ambiente regulado — e, portanto, obrigatório —, converse com o voluntário, por exemplo, pela possibilidade de venda de créditos deste último para as empresas reguladas.

Acompanhe tudo sobre:Pegada de carbonoCarbonoGoverno Lula

Mais de ESG

Cooperativa da Amazônia triplica faturamento com exportação de açaí em pó

ENGIE Brasil Energia recicla em tempo recorde 2900 toneladas de painéis solares

Mulheres negras e indígenas são foco de capacitação no setor da moda

Como as tarifas de Trump podem impactar o mercado energético brasileiro?