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EUA, UE e Reino Unido investirão na transição de energia da África do Sul

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as usinas de carvão da África do Sul serão fechadas antes do prazo e investindo em alternativas limpas

 (Steve Reigate/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 07h47.

Última atualização em 3 de novembro de 2021 às 11h11.

Os Estados Unidos se juntarão a Reino Unido, França, Alemanha e União Europeia em uma nova parceria para ajudar a África do Sul, maior emissora de carbono da África, a financiar uma transição mais rápida do carvão, afirmou o presidente dos EUA, Joe Biden, nesta terça-feira.

Biden anunciou a participação dos EUA no projeto em um evento conjunto na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP26) com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que discutiu a iniciativa pela primeira vez na semana passada.

Biden disse que os Estados Unidos fornecerão financiamento para apoiar os esforços globais para alcançar emissões líquidas zero "fechando as usinas de carvão da África do Sul antes do prazo e investindo em alternativas limpas ... para o povo da África do Sul".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou no evento que a iniciativa foi avaliada em 8,5 bilhões de dólares no total e ajudaria o mundo a cumprir suas metas climáticas, "sufocando o financiamento internacional para o carvão".

Biden não divulgou uma quantia específica da contribuição financeira de Washington, mas ressaltou o compromisso dos Estados Unidos de cumprir as promessas feitas pelo Grupo das Sete economias avançadas, em junho, para acelerar a transição do carvão nos países em desenvolvimento.

O carvão é o combustível fóssil mais poluente, e eliminá-lo rapidamente é visto como crucial se o mundo quiser cumprir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e evitar os impactos mais catastróficos das mudanças climáticas.

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