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Bradesco vai destinar R$ 250 bilhões em crédito para negócios ESG

Banco comunicou ao mercado que o montante será direcionado para setores e ativos de impacto socioambiental positivo até 2025

Até o momento, os 250 milhões de reais destinados a crédito ESG pelo Bradesco representa o maior compromisso de um banco brasileiro com a sustentabilidade (Paulo Fridman/Bloomberg)

Até o momento, os 250 milhões de reais destinados a crédito ESG pelo Bradesco representa o maior compromisso de um banco brasileiro com a sustentabilidade (Paulo Fridman/Bloomberg)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 5 de maio de 2021 às 19h04.

Última atualização em 5 de maio de 2021 às 19h51.

O banco Bradesco comunicou nesta quarta-feira, 5, que vai direcionar 250 bilhões de reais para financiar setores e ativos de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A meta é atingir o valor até 2025. É o maior compromisso ESG dos bancos brasileiros anunciado até o momento.

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De acordo com o comunicado do banco, “a meta considera a concessão de crédito para atividades classificadas como de contribuição positiva, produtos e serviços financeiros com foco socioambiental para pessoas físicas e jurídicas, além da assessoria na estruturação de soluções de crédito e dívida atreladas a critérios ESG.”

Ainda segundo o comunicado, a iniciativa está em linha com outros compromissos institucionais firmados pelo banco, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os Princípios para Responsabilidade Bancária (PRB) das Nações Unidas.

Segundo maior banco privado do país, o Bradesco registrou alta de 73,6% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano. O lucro recorrente subiu para 6,515 bilhões de reais, superando estimativa média de analistas de 6,019 bilhões, segundo dados da Refinitiv. Sua carteira de crédito cresceu 2,6% em relação ao quarto trimestre, enquanto o índice de inadimplência em 90 dias subiu de 2,2% para 2,5%.

Em evento online para a divulgação dos resultados, na terça-feira, 4, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, disse que o banco tem uma “visão construtiva” em relação à economia brasileira. Segundo Lazari o primeiro trimestre deste ano foi melhor do que o esperado, gerando uma expectativa positiva para o futuro. “"Há muito potencial de crescimento, um exemplo é o crescente volume de novos investimentos nos setores de varejo e startups", afirmou o executivo.

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