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Amazonas provoca Bezos, da Amazon: já que usa meu nome, venha me conhecer

"Se não houver condição de as pessoas sobreviverem, não tem como preservar a Amazônia", disse Wilson Lima, governador do Amazonas em entrevista à EXAME

Jeff Bezos, da Amazon. (Andrew Harrer/Bloomberg/Getty Images)

Marina Filippe

Publicado em 17 de março de 2022 às 17h30.

O Governo do Amazonas quer ser ouvido e visto por Jeff Bezos, o bilionário fundador da empresa de tecnologia Amazon . Para isto, foi criada uma campanha exibida pela primeira vez na manha desta quinta-feira, 17, pelogovernador do Amazonas,Wilson Lima no GCF Task Force.

No vídeo, uma narradora assume a voz da Amazônia e diz frases como "Se a sua empresa é a mais valiosas de todas, o meu valor é incalculável" ou ainda "Já que você usa o meu nome e eu nunca ganhei nada com isso, vem aqui me conhecer de perto". Ao final, se revela que a campanha é uma tentativa para receber investimento para a floresta, o estado e o povo local.

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Segundo a imprensa local, no evento que buscadesenvolvimento de baixas emissões e a redução do desmatamento tropical, cria economias de base florestal e protege os direitos dos Povos Indígenas, Lima provocou como é fácil se dizer pronto para salvar a floresta e fazer investimentos, mas ao mesmo tempo ter poucas ações práticas e manter um distânciamento.

"Queremos que quando o mundo olhe para a floresta não veja só árvores, mas pessoas. Se não houver condição de as pessoas sobreviverem, se não tiverem como sustentar suas famílias, não tem como preservar a Amazônia", disse Lima em entrevista à EXAME.

O governador lembrou, por exemplo, da viagem de Bezos no lado colombiano da floresta no último dia 3 de março. "Temos vários projetos que podemos caminhar em conjunto com a Amazon. No projeto Guardiões da Floresta, por exemplo, junto com o Bid, investimos 20 milhões de reais para beneficiar 14.000 famílias com um pagamento de 100 reais todos os meses por serviços ambientais. São pessoas que trabalham com com manejo florestal, manejo do pirarucu e outras atividades nas reservas administradas pelo estado. Poderíamos ampliar esses e outros programas", afirma Lima.

 

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