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A pedido do governo eleito de Lula, Reino Unido avalia entrada no Fundo Amazônia

A embaixada britânica confirma o recebimento do pedido do governo eleito e diz que o processo está em análise

Fundo Amazônia: Seu objetivo é financiar o combate ao desmatamento com repasses internacionais (LeoFFreitas/Getty Images)

Fundo Amazônia: Seu objetivo é financiar o combate ao desmatamento com repasses internacionais (LeoFFreitas/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2022 às 15h21.

O Reino Unido analisa entrar formalmente no Fundo Amazônia, que financia ações de combate ao desmatamento com repasses internacionais. Os estudos sobre a adesão ocorrem após pedidos do governo eleito feitos em reuniões ao longo da Conferência da ONU pelo Clima, a COP-27, realizada no Egito com a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A embaixada britânica confirma o recebimento do pedido do governo eleito e diz que o processo está em análise. Gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Amazônia foi paralisado na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas Alemanha e Noruega, principais financiadores da medida, sinalizaram a intenção de retomar os repasses com a eleição de Lula.

"Hoje, o Fundo Amazônia - que foi atacado e suspenso pelo governo atual - tem como colaboradores a Noruega e Alemanha. A entrada do Reino Unido significa mais recursos para o desenvolvimento da nossa região", diz o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra o governo de transição e se reuniu, na COP, com os ministros britânicos do Clima, Graham Stuart, e do Meio Ambiente, Thérèse Coffey.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), outro integrante da transição, acompanhou Randolfe nas reuniões no Egito.

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