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País precisa recuperar credibilidade internacional, diz presidente do PSDB

Bruno Araújo também afirmou que o Brasil precisa ter em mente o poder da agricultura brasileira associado ao “grande ativo de sustentabilidade que é o país”

Bruno Araújo: Deputado é o nome preferido de Doria para assumir a presidência nacional do PSDB (Câmara dos Deputados/VEJA)

Bruno Araújo: Deputado é o nome preferido de Doria para assumir a presidência nacional do PSDB (Câmara dos Deputados/VEJA)

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, disse, em evento promovido pela Esfera Brasil, que é fundamental que o país recomponha sua credibilidade internacional em relação a outros chefes de Estado e que tenha em mente o poder da agricultura brasileira associado ao “grande ativo de sustentabilidade que é o país”.

“No momento em que o mundo inteiro tem a compreensão, hoje, da importância do meio ambiente, da sustentabilidade ambiental, nenhum país pode ser tão poderoso em conciliar tudo isso quanto o Brasil. São dois temas fundamentais para manter o Brasil num tamanho que tenha protagonismo mundial”, afirmou o ex-deputado.

O principal ativo ambiental nacional é a Floresta Amazônica, que no país ocupa uma área de 48.004.900 hectares. 

Recentemente, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado promoveu o 2º Colóquio Brasil-Alemanha sobre Política e Direito Ambiental, em que especialistas brasileiros e alemães tocaram no mesmo ponto de Araújo, de que o país precisa aproveitar a preservação ambiental como ativo econômico. 

No encontro, a presidente da ONG alemã Earth 3000, Maritta Von Bieberstein Koch-Weser, defendeu o modelo que chama de  “bioeconomia da floresta em pé”, quando a floresta ganha um valor sustentável que seja mais vantajoso que “qualquer lucro” gerado por meio de desmatamento, estimulando, assim, sua preservação.

Para tentar precificar a floresta em pé, segundo Maritta, olhando a riqueza biológica, climática e hídrica, “nós temos de pensar também em todas as propriedades intelectuais, na herança intelectual, em todos os conhecimentos indígenas de milhares de anos. Temos de pensar também em todos os conhecimentos tradicionais dos caboclos”.  

Para o advogado especialista em mudanças climáticas e ativos ambientais Ludovino Lopes, essa é a nova maneira de pensar o planeta economicamente, integrando a preservação da floresta com as produções agrícola e pecuária.

“Antes, áreas conservadas não eram consideradas produtivas, mas na nova economia a captura de carbono, a água, a polinização e a preservação do solo são fundamentais para o desenvolvimento sustentável”, disse Lopes no evento Amazônia in Loco.

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