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Com tecnologia e inovação, EMS supera capacidade de produzir mais de 1 bilhão de remédios ao ano

Líder de mercado e presente em 55 países, a farmacêutica brasileira investe 6% do faturamento anual em pesquisas, com foco em produtos inovadores

Farmacêutica brasileira tem o maior Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da América Latina e aposta em inovação incremental e radical (EMS/Divulgação)

Farmacêutica brasileira tem o maior Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da América Latina e aposta em inovação incremental e radical (EMS/Divulgação)

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Publicado em 20 de setembro de 2023 às 09h00.

Para se consolidar como líder no mercado nacional, a EMS tem investido em inovação, tecnologia, e em pesquisa e desenvolvimento. Com faturamento de cerca de R$ 5,8 bilhões em 2022, segundo dados da empresa de consultoria IQVIA, a companhia, de capital privado brasileiro, tem o maior e mais moderno Centro de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da América Latina, que reúne mais de 500 pesquisadores. “Somos uma empresa comprometida com a inovação para trazer novas terapias à população e promover mais acesso a tratamentos, levando saúde e bem-estar a todo o País”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.

A farmacêutica tem 59 anos de história. Hoje, atua nas áreas de prescrição médica, genéricos, medicamentos isentos de prescrição (MIPs), marcas e non-retail (hospitalar). Tem o maior portfólio de medicamentos do Brasil, com cerca de 1,1 mil produtos. É também pioneira na produção e comercialização de genéricos no País, com cerca de 400 apresentações de produtos e mais de 200 moléculas, que atendem a 96 classes terapêuticas.

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Segundo Sanchez, “a inovação é hoje a principal estratégia e o fator que norteia as decisões da empresa. Estamos cada vez mais empenhados em trazer novas terapias com tecnologias de última geração. Nossa estratégia é ser uma empresa que gera produto para o mundo todo”.

“Os investimentos em P&D trazem inúmeros benefícios aos pacientes, principalmente na qualidade e eficácia de novos medicamentos que contribuem para que os tratamentos sejam cada vez mais assertivos, além de dar acesso aos pacientes a terapias até então não disponíveis no mercado”, diz Sanchez. Ele complementa: “Queremos estar sempre na vanguarda das pesquisas no Brasil, além de garantir que as tecnologias em medicamento que forem lançadas no exterior cheguem também ao País mais rapidamente”.

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Complexo industrial

A capacidade produtiva instalada da EMS supera 1 bilhão de caixas de medicamentos ao ano. No Brasil, a companhia tem fábricas em Jaguariúna (SP); Hortolândia (SP), onde funcionam o complexo industrial e o Centro de P&D; em Manaus (AM) e Brasília (DF). Na Sérvia, possui a farmacêutica Galenika - adquirida em 2017 como parte do processo de internacionalização da companhia -, com a produção e comercialização de medicamentos para os países dos Bálcãs e do Leste Europeu.

A EMS mantém o laboratório de pesquisas MonteResearch, na Itália, que atua de maneira integrada com o Centro de P&D do Brasil, que recebe 6% do faturamento anual da empresa em investimentos.

A EMS foi a primeira companhia brasileira a apostar no mercado de inovação radical dos Estados Unidos. O país é responsável por mais de 70% do desenvolvimento de novos medicamentos no mundo. Em 2013, instalou em Maryland uma empresa que trabalha para registrar terapias inovadoras em território norte-americano e, posteriormente, submetê-las ao registro e aprovação de agências regulatórias no Brasil e em outros mercados do mundo. Há parcerias vigentes em áreas como oncologia, cardiologia e sistema respiratório e doenças neurodegenerativas, metabólicas e autoimunes. Além dessa empresa, há também a Vero Biotech, controlada da EMS, localizada em Atlanta, Geórgia.

A inovação se dá em quatro frentes de atuação: genéricos de alta complexidade, inovação incremental (novas associações e formas farmacêuticas), biotecnológicos (por meio da Bionovis, empresa de alta tecnologia da qual a EMS possui participação), e inovação disruptiva/radical (por intermédio das duas empresas em território americano).

Entre 2011 e 2021, a empresa investiu cerca de R$ 1 bilhão em seu maior plano de expansão fabril. Em 2022, fez um aporte de mais R$ 200 milhões para linhas de produção, atualização de tecnologia e maquinário. Outros R$ 150 milhões serão investidos até 2025 para acelerar iniciativas de ampliação da digitalização e avanços tecnológicos.

Exportação e inovação

Atualmente, a empresa tem mais de 100 patentes concedidas pelo mundo e exporta produtos para 55 países na Europa, América Latina, África, Ásia e Oriente Médio. São mais de 300 registros de medicamentos no exterior.

Os negócios internacionais estão em expansão. Até 2025, serão investidos cerca de R$ 200 milhões na Galenika, a fábrica com sede na Sérvia, para ampliar o portfólio local e aumentar a presença em países da União Europeia.

Outra aposta são os chamados supergenéricos, com tecnologia de peptídeos, que integram o escopo de investimento em inovação, e é um dos fatores de diferenciação no mercado nacional e presença no território americano. Para o projeto, foram disponibilizados US$ 50 milhões. “Estamos aptos a abraçar cada vez mais desafios, inclusive no mercado global. Seguiremos investindo e desenvolvendo pesquisas de produtos inovadores para o Brasil e o mundo, ampliando cada vez mais o acesso das pessoas à saúde”, afirma Sanchez.

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