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‘Brasil é a bola da vez em um cenário conflituoso’, diz Rui Costa

Ministro enalteceu a competitividade do agronegócio brasileiro e destacou o peso dos setores de infraestrutura e logística

Rui Costa afirmou que “planejamento de Estado só se realiza quando há engajamento da sociedade (Divulgação)
Esfera Brasil

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Publicado em 24 de outubro de 2024 às 16h39.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na quarta-feira, 23, em encontro da Esfera Brasil, que o cenário internacional atual é favorável à entrada de bens e serviços brasileiros no exterior, dadas as circunstâncias das guerras que ocorrem na Europa e no Oriente Médio. A empresários de diferentes setores, ele disse que “o Brasil é a bola da vez em um cenário conflituoso”.

O ministro enalteceu a competitividade do agronegócio brasileiro e destacou o peso dos setores de infraestrutura e logística em um país de dimensões continentais como o Brasil. Ele reforçou que o governo tem se empenhado para aprovar a nova lei de parcerias público-privadas (PPPs), que deverá modernizar a legislação atual e remover barreiras que atrapalham o desenvolvimento do ambiente de negócios. Na economia, o controle da inflação dentro da banda prevista e a queda do desemprego são trunfos importantes na construção de uma agenda em comum entre a classe política e o setor produtivo. Ambas as partes concordaram que, de maneira geral, ruídos na comunicação dificultam a construção de consensos.

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“Governos são muito curtos. Nenhuma nação do mundo conseguiu superar suas dificuldades fazendo planejamento de quatro anos, para um governo. O planejamento de Estado só se realiza quando há engajamento da sociedade”, afirmou aos presentes durante o encontro.

Viagem a Pequim

Na semana passada, Rui Costa esteve em Pequim, onde participou de reuniões com integrantes do governo chinês. Na comitiva brasileira também estavam o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, e o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

“Nós fomos nos reunir com as autoridades chinesas para preparar um conjunto de acordos que serão assinados buscando a sinergia para investimentos ainda maiores entre Brasil e China, melhorando as relações comerciais. Essa é a expectativa para gerar emprego e melhorar a atividade econômica, projetar um crescimento”, contou Rui Costa.

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