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Zâmbia diz que não reverterá aumento de royalties

Zâmbia vai aumentar as taxas de royalties sobre a mineração subterrânea e a céu aberto a partir de quinta-feira

Mineração: decisão de aumentar os royalties para minas abalou os sindicatos e os mineiros (Blacksmith Institute)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 08h33.

Lusaka - A Zâmbia vai aumentar as taxas de royalties sobre a mineração subterrânea e a céu aberto a partir de quinta-feira, afirmou o Ministro de Minas do país nesta terça-feira, apesar dos temores da indústria fechamento de minas e da perda de até 12.000 postos de trabalho.

A decisão de aumentar os royalties para minas a céu aberto para 20 por cento ante 6 por cento, e, no caso de minas subterrâneas, para 8 por cento ante 6 por cento abalou os sindicatos e os mineiros, sendo que havia esperanças de que o governo suavizasse o plano.

Mas o ministro de Minas, Christopher Yaluma, disse nesta terça-feira que o governo vai implementar o novo sistema de royalties desta forma quando ele entrar em vigor em 1o de janeiro porque ele representa melhor o interesse do país, segundo maior produtor de cobre da África.

"Será negligência do governo desfazer o que nós fizemos. Nós nos esforçamos para chegar às novas taxas, e não podemos simplesmente mudá-las por causa de protestos", disse Yaluma à Reuters.

A Câmara de Mineração da Zâmbia disse neste mês que os novos royalties resultariam em fechamento de minas e na perda de 12.000 empregos, tornando inviáveis uma série de outras operações. O plano já levou a canadense Barrick Gold a suspender as operações em sua mina de cobre Lumwana, que dá suporte a cerca de 4.000 empregos diretos na região. A Mopani Copper Mines, de propriedade da Glencore, e a canadense First Quantum Minerals também têm grandes projetos de cobre que podem estar em risco, disse a Câmara de Mineração.

Outras mineradoras que operam na Zâmbia incluem a brasileira Vale, que produz cobre na mina de Lubambe por meio de uma joint venture com a African Rainbow Minerals, e a Vedanta Resources.

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A decisão de aumentar os royalties para minas a céu aberto para 20 por cento ante 6 por cento, e, no caso de minas subterrâneas, para 8 por cento ante 6 por cento abalou os sindicatos e os mineiros, sendo que havia esperanças de que o governo suavizasse o plano.

Mas o ministro de Minas, Christopher Yaluma, disse nesta terça-feira que o governo vai implementar o novo sistema de royalties desta forma quando ele entrar em vigor em 1o de janeiro porque ele representa melhor o interesse do país, segundo maior produtor de cobre da África.

"Será negligência do governo desfazer o que nós fizemos. Nós nos esforçamos para chegar às novas taxas, e não podemos simplesmente mudá-las por causa de protestos", disse Yaluma à Reuters.

A Câmara de Mineração da Zâmbia disse neste mês que os novos royalties resultariam em fechamento de minas e na perda de 12.000 empregos, tornando inviáveis uma série de outras operações. O plano já levou a canadense Barrick Gold a suspender as operações em sua mina de cobre Lumwana, que dá suporte a cerca de 4.000 empregos diretos na região. A Mopani Copper Mines, de propriedade da Glencore, e a canadense First Quantum Minerals também têm grandes projetos de cobre que podem estar em risco, disse a Câmara de Mineração.

Outras mineradoras que operam na Zâmbia incluem a brasileira Vale, que produz cobre na mina de Lubambe por meio de uma joint venture com a African Rainbow Minerals, e a Vedanta Resources.

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